João Pessoa 28.13ºC
Campina Grande 24.9ºC
Patos 25.5ºC
IBOVESPA 125148.07
Euro 5.4867
Dólar 5.1318
Peso 0.0059
Yuan 0.7083
Clientes da influencer que caiu de prédio lamentam morte e afirmam que ela tomava medicamentos
08/06/2022 / 09:39
Compartilhe:

Clientes, colegas e amigos da influenciadora digital Gabi Garcez têm usado as redes sociais para lamentar a fatalidade registrada nesta terça-feira (7).

A empresária era dona de uma loja em Mamanguape, Litoral Norte da Paraíba, cujo perfil nas redes sociais segue ativo e recebendo comentários.

Já a conta pessoal de Gabriela apresenta todas as fotos retiradas, uma imagem na cor preta em destaque e a mensagem “OFF”. Não está confirmado se essa desativação ocorreu antes ou após a morte da jovem.

Gabi Garcez morreu ao cair de um prédio localizado no bairro Altiplano, em João Pessoa. O delegado Diego Garcia, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa da Capital, informou que as câmeras de segurança do prédio foram solicitadas, mas os indícios até o momento apontam que a jovem, infelizmente, interrompeu sua vida.

Como receber ajuda

Vale lembrar que suicídio é um problema de saúde pública e deve ser tratado de forma séria e responsável por gestores e autoridades de saúde. Em João Pessoa, é possível obter atendimento psicológico gratuito na rede de atenção básica, por meio das equipes das unidade de saúde da família (USF), em centros de práticas complementares, Caps e em clínicas-escola de psicologia, por exemplo.

Nos centros de práticas integrativas e complementares à saúde (CPICS), os usuários têm acesso a terapias que buscam estimular a prevenção e recuperação da saúde de forma natural, sem a necessidade de medicação, através da integração do ser humano com o meio ambiente e sociedade. A Rede Municipal de Saúde conta com CPICS Equilíbrio do Ser (nos Bancários) e Canto da Harmonia (no Valentina Figueiredo).

A rede municipal dispõe ainda de quatro centros de atenção psicossocial (Caps), que são instituições destinadas a acolher pessoas com transtornos mentais persistentes ou que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. O atendimento pode ser de forma espontânea, procurando diretamente o serviço, ou encaminhado pelas unidades de saúde da família (USF).

Esses centros substituem a internação psiquiátrica, buscando a reinserção social através do tratamento. Nos centros, os pacientes recebem acompanhamento médico e psicológico, além de participar de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais com a finalidade de integrá-los em um ambiente social e cultural.

Os Caps Gutemberg Botelho (no Bairro dos Estados) e Caminhar (no Jardim Cidade Universitária) oferecem cuidados a pessoas com sofrimento ou transtorno mental severo e persistente. Já o Caps Ad David Capistrano (no Roger) atende pessoas com sofrimento mental em decorrência do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Enquanto o Caps Infanto Juvenil (no Rangel) atende crianças e adolescentes, de três até 18 anos incompletos, que apresentem transtornos psicóticos, neuróticos ou sofrimento mental em decorrência do uso de álcool e outras drogas.

Em casos de crise ou surto, também há o atendimento de urgência e emergência no Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM), anexo ao Ortotrauma de Mangabeira, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu JP).

Há ainda o atendimento gratuito realizado pelas clínicas-escola de Psicologia das instituições de ensino superior, como a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).

Já o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.