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Índices de rejeição de Bolsonaro e Lula deixam a eleição em aberto
08/08/2022 / 18:10
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Os altos índices de rejeição dos dois principais candidatos a presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm feito com que a eleição para presidente continue sem um franco favorito ao pleito. Nesta segunda-feira, a pesquisa BTG Pactual indicou que 53% não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum. A rejeição de Lula é de 45%.

O cientista político José Artigas afirmou, durante entrevista ao F5 da rádio Pop FM,  que mesmo colocando em prática programas de distribuição de renda, o presidente não tem obtido êxito na redução da rejeição. “Isso é um problema que Bolsonaro vai ter que enfrentar, mesmo sabendo que a intenção de voto é mais importante nesse primeiro momento”, declarou.

Artigas analisou que no primeiro turno, a intenção de quem o eleitorado prefere, tem relevância maior do que a rejeição, e no segundo turno, ocorre o contrário. “Mas em uma campanha polarizada quem rejeita Bolsonaro e resolver não ir votar, pode acabar produzindo um prejuízo muito grande na eleição”, frisou.

O cientista fez uma análise dos números de indecisos nas pesquisas eleitorais. De acordo com ele, os índices ainda se mostram relativamente pequenos, diante da trajetória histórica que se teve nas últimas eleições. “Tivemos uma proporção muito elevada de brancos nulos e abstenções de mais de 30%, e esse dado em uma eleição acirrada e bastante polarizada entre duas candidaturas competitivas é decisiva. Pode ir tanto de para um lado como para o outro. Então precisamos ter mais clareza de quantos são os indecisos”, disse.