Em resposta à pergunta feita pela candidata Adjany Simplício (Psol), que questionou apoio de uma base bolsonarista à sua campanha, o candidato à reeleição, governador João Azevêdo (PSB), afirmou que pretende fazer uma política de diálogo.
Em sua pergunta, a candidata lançou críticas à gestão de recursos hídricos do Governo: “Diante da equivalência da reforma previdenciária que aconteceu aqui no Estado; das posturas de privatização das águas, que também foi reproduzida em parte aqui no Estado inicialmente, como o senhor se coloca nesse espaço de continuidade de governo que tenta se descolar da imagem do bolsonarismo mas se cerca de um apoio de base bolsonarista e se aproxima de posições que atingem diretamente a população?”
Sem responder sobre a pauta dos recursos hídricos, João Azevêdo justificou a aproximação de diferentes bases de apoio partidário. “A política é feita pela união de pessoas que têm convergência sobre determinadas pautas”, disse. “Essa é a grande diferença de conceito que eu tenho sobre a política, e não dos extremismos que nós vivemos hoje, que leva a violências como nós vimos em Foz do Iguaçu. Esse tipo de política eu não faço. Eu faço a política do diálogo”, concluiu.
João Azevêdo justificou afirmando que a Reforma da Previdência foi aprovada pelo Congresso e que os estados são obrigados a segui-la.
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