Durante entrevista concedida nesta sexta-feira (19) ao programa F5 da Rádio POP FM, o Secretário de Desenvolvimento de Conde, Márcio Simões, falou sobre as mudanças que devem ocorrer no município com a mudança na Lei 001/18. O PL que projeto foi levado à Câmara da cidade, autoriza construções de imóveis mais altos na orla Condense.
A primeira audiência para mostrar as novidades para a população foi realizada no dia 11 de setembro, mas acabou com um confusão daquelas, com um grupo indígena invadindo a Câmara, discussões e até agressão aconteceu.
“Infelizmente aconteceu esse episódio e nós não acreditamos que poderia chegar a esse ponto. O presidente Luzimar Nunes, respeitando todos os decretos, limitou a entrada de 50% da população que quisesse presenciar. Com isso, o pessoal indígena, não digo usados, mas quiseram vender uma coisa pra eles que não era verdade.” Afirmou o Secretário.
Marcio ainda contou que a ex-prefeita de Conde, Marcia Lucena, foi convidada para participar da audiência pública. “O presidente da Câmara Luzimar Nunes, convidou a ex-prefeita Marcia Lucena e o ex-secretário de planejamento, a ideia era promover o debate. Não estávamos preparados psicologicamente para aquilo. Quando ela começou a ver os números e os resultados apresentados do avanço de construção de imóveis no município, eu estava de frente e vi, ela começou a gesticular e pedir para o pessoal o invadir, as imagens falam por si.”
O Secretário ainda falou sobre o encontro que teve com os caciques das tribos indígenas e explicou como vai funcionar a nova lei. “Ontem eu me reuni com 3 caciques e expliquei todos os pontos da mudança da lei de zoneamento. Eu não posso tocar nos territórios indígenas, nos quilombos e nos assentamentos”. Pontuou.
A próxima audiência que debate a mudança na lei de zoneamento de Conde, está marcada para o dia 24 de novembro e já foi solicitado reforço policial, afirmou o secretário: “Foi feita a primeira audiência pública e vai ser feita mais uma, o presidente entrou em contato com a Polícia Federal e Ministério Fúblico para ter um reforço policial.”