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Lula sugere ‘incomodar’ deputados em casa e Walber Virgolino reage: “pode vim”
06/04/2022 / 15:17
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O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) reagiu à provocação do ex-presidente Lula (PT), que sugeriu população “incomodar” a tranquilidade de deputados, pressionando-os com demandas de sindicalistas.

“Fazer ato público na frente do Congresso Nacional não move uma pestana de um deputado. Quando a gente está dentro do plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete (…) Deputado tem casa. Eles moram em uma cidade, nessa cidade tem sindicalista (…) Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele, não é para xingar, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito”, disse o petista, prosseguindo.

“Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele, não é para xingar, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito”.

Nas redes sociais, o deputado bolsonarista paraibano Walber Virgolino (PL) publicou uma foto da arma com a legenda: “Chega Lula junto com tua gangue para minha porta”, postou.

O deputado Junio Amaral (PL-MG) publicou um vídeo empunhando um revólver e disse, ironicamente, que iria aguardar a “turma” do petista chegar em sua casa.

“Serão muito bem-vindos”, disse ele, enquanto carregava uma arma de fogo com munição.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, em sua casa, vigora a “legítima defesa”. Segundo ela, os militantes da esquerda “sempre foram muito violentos”, citando episódios em que grupos invadiram a Bolsa de Valores e igrejas. “Meu lar é inviolável, minha família é sagrada. Então, digo uma coisa para vocês: na minha casa tem pistola”, disse Carla Zambelli.

As assessorias de Lula e de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, não comentaram o caso. Segundo a equipe do ex-presidente, ainda não há definição se ele reagirá às declarações envolvendo armas de fogo.

MaisPB