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Media training: evolução e importância estratégica
11/08/2022 / 08:00
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O media training, ou mídia training ou treinamento de mídia, antes restrito ao universo da “grande imprensa”, vem, dia a dia, evoluindo para acompanhar as transformações provocadas pela internet e, hoje, está sendo chamado do media training 4.0, já que inclui as mídias online e, consequentemente, a lógica dos algoritmos. Traduzindo: em tempos de 5G é mandatório e ainda mais estratégico estar muito bem preparado para todo tipo de exposição, seja na TV, rádio ou veículo impresso, seja para um portal ou redes sociais. Com todos os canais interligados e replicados, a atenção deve ser redobrada com um treinamento eficaz e ético, visando a transmissão da melhor mensagem e o aproveitamento pró-ativo das oportunidades de exposição na mídia ou para enfrentar e fazer a gestão de uma crise.

 

Nesse sentido, a construção da imagem e reputação de uma corporação, entidade ou uma pessoa, merece constante vigília e, para isso, não é necessário ser um profissional de comunicação. Mas o treinamento e o acompanhamento de um especialista é imperativo pois envolve muito mais do que apenas treinar postura, gestos, voz, rigidez e naturalidade na performance.

 

Além do alinhamento às estratégias e interesses da empresa, profissional, pessoa física ou celebridades, a  competência comunicativa abrange o desenvolvimento e a compreensão do tipo de audiência almejada e a identificação do potencial comunicativo do porta voz em questão, considerando a perspectiva do conteúdo, da expressividade, da comunicação verbal e não verbal com impactos positivos sobre a percepção dos diferentes públicos.

Em geral, workshops de media training se atém ao treinamento de entrevistas, como disse. Mas o sucesso de um porta voz é medido por uma conexão genuína nos momentos de exposição, ou seja, uma comunicação fluida, assertiva, empática e receptiva. É preciso considerar, claro, aspectos técnicos como perfil do comunicador, posicionamento versus postura, expressividade facial, assertividade e articulação, credibilidade e confiança, planejamento do discurso/mensagem, imagem institucional/pessoal, timing da comunicação, interação com jornalistas e câmeras, voz (entonação, ênfase e inflexão), dicção, respiração e microfone, tendo a eficiência na exposição oral a espinha dorsal do treinamento.

 

Como estabelecer essa conexão genuína com seus públicos e entender a dinâmica da imprensa e outras mídias é o grande pulo do gato dos bons media trainings para todas as plataformas, formatos e pontos de contato. A máxima “Falar não é suficiente. É necessário falar e ser ouvido!” resume a questão.

 

Por último, mas não menos importante, vale salientar que as oportunidades de construir mais valor para o principal ativo de uma empresa ou pessoa – a imagem reputacional – existem e estão aí para quem souber melhor aproveitá-las. Estar bem posicionado na mídia espontânea legítima, constrói fontes-referência, agrega valor às marcas e é uma tremenda vantagem competitiva frente à concorrência.

 

Ruy Dantas – CEO Sin Group