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114 brasileiros seguem retidos há mais de um mês na África do Sul por causa da ômicron
31/12/2021 / 09:45
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2022 se aproxima, e um grupo de turistas brasileiros ainda permanece retido no Sul da África há mais de um mês devido ao embargo imposto pelo Brasil à região onde surgiu o primeiro foco da ômicron, variante do coronavírus que vem piorando os indicadores da pandemia em diferentes pontos do planeta.

Essa situação vigora desde 27 de novembro, quando o governo de Jair Bolsonaro (PL) emitiu uma portaria interministerial fechando as fronteiras brasileiras para África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

A medida busca conter a disseminação em território nacional da nova variante, que foi identificada primeiro na África do Sul, em 24 de novembro.

O fechamento das fronteiras forçou uma escalada de cancelamentos de voos, do Sul da África rumo ao Brasil. As aéreas europeias vêm mantendo suas operações na região, mas os embarques de passageiros, na maioria delas, só estão sendo autorizados para cidadãos europeus.

Em 9 deste mês, segundo o Itamaraty, restavam 309 brasileiros retidos na África do Sul e outros 67 em Moçambique. Novo balanço do Itamaraty aponta que 114 brasileiros ainda permanecem na África do Sul — os que estavam em Moçambique já conseguiram retornar ao Brasil.

A representação diplomática brasileira no país africano diz que vem atuando em diferentes frentes na prestação de assistência consular aos turistas do Brasil.

Segundo o Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores solicitou às companhias aéreas brasileiras que considerassem realizar voos excepcionais fretados para resgatar os brasileiros, mas o pedido não prosperou.

Com informações do InfoMoney