João Pessoa 30.13ºC
Campina Grande 26.9ºC
Patos 32.17ºC
IBOVESPA 124196.18
Euro 5.5963
Dólar 5.2508
Peso 0.006
Yuan 0.7252
Nova geração de biotecnologia para algodão da Bayer chega ao mercado na safra 21/22
11/08/2021 / 11:29
Compartilhe:

11/8/2021 –

Bollgard®️ 3 RRFlex elevará a proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura e trará mais flexibilidade no manejo de plantas daninhas

Após estudos em 128 locais de pesquisa e mais de 17 mil ensaios de germoplasma, a Bayer anuncia sua nova biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex, que chega ao cotonicultor brasileiro na safra 21/22 com o objetivo de entregar maior proteção contra as principais lagartas que atacam o algodoeiro e mais flexibilidade ao manejo de plantas daninhas.

Durante os últimos cinco anos, a Bayer trabalhou de forma colaborativa com a cadeia cotonicultora, contando com o apoio de uma rede de pesquisadores e produtores, para desenvolver uma biotecnologia inovadora, com foco em produtividade e sustentabilidade. “Trazer uma nova biotecnologia para o campo não é uma tarefa simples. É algo que construímos junto com a indústria, especialistas da academia e do setor e, principalmente, com o agricultor”, afirma o líder do Negócio de Algodão da Bayer para a América Latina, Rafael Mendes.

O resultado só se mostrou possível graças a importantes evoluções em Bollgard® 3 RRFlex. O lançamento faz parte da estratégia da Bayer para o manejo de insetos na cultura do algodão e levará ao cotonicultor ampla proteção contra os danos causados pelas principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp. No que tange ao controle de plantas daninhas, o produtor continuará a ter a flexibilidade para usar o herbicida glifosato em seu manejo.

“Alcançamos resultados bastante positivos em produtividade, sanidade e qualidade de fibra, com muito investimento em pesquisa científica e testes de campo. Na comparação com os principais checks (variedades similares existentes no mercado), registramos um potencial aumento de produtividade de aproximadamente 6 arrobas de pluma/ha e potencial de redução de US$ 328,00/ha no custo médio com inseticidas em relação a materiais não Bt”, explica Mendes.

Manejo começa pela biotecnologia

“Dentro de nosso modelo colaborativo de desenvolvimento de tecnologias para algodão, Bollgard® 3 RRFlex será disponibilizada pelos nossos parceiros licenciados em novas cultivares, como a Deltapine, Embrapa, o Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA) e a Tropical Melhoramento & Genética (TMG). Serão trazidos ao mercado materiais que buscam suprir as necessidades do produtor, levando em consideração, por exemplo, ciclo e resistência a doenças de acordo com as especificidades de cada região”, reforça Rafael Mendes.

Para Francisco Soares, CEO da TMG, o uso da biotecnologia é essencial para garantir mais rentabilidade ao cotonicultor. “Esta inovação traz mais segurança no manejo de pragas e plantas daninhas e, consequentemente, confere uma melhora nos índices de produtividade e qualidade da pluma. O desenvolvimento de novas gerações de biotecnologia para algodão, como a Bollgard® 3 RRFlex , trouxe uma evolução para toda a cadeia da cotonicultura brasileira, desde o agricultor até a indústria de fiação. Sem dúvida, temos uma produção do cultivo muito mais sustentável e competitiva do que há 10 anos, sem esta tecnologia”, diz soares.

O plantio e a manutenção de áreas de refúgio continuarão sendo essenciais para preservar os benefícios de tecnologias Bt, como Bollgard® 3 RRFlex, por dificultar a seleção de insetos resistentes. “Ao reservar 20% da lavoura para o plantio de sementes não Bt a uma distância máxima de 800 metros da área com a tecnologia, é possível reduzir significativamente a proliferação de insetos resistentes, o que contribui para a sustentabilidade do cultivo e eficácia da tecnologia”, finaliza Mendes. Ao preservar a longevidade da biotecnologia, o produtor continua ganhando benefícios por mais tempo e mantém melhor competitividade e ganhos para toda a cadeia de produção de algodão.

Tradição na proteção e manejo da cultura do algodão

Desde 2005, a Bayer tem contribuído para o crescimento do cenário da cotonicultura brasileira com o lançamento de sua primeira biotecnologia Bollgard® para o setor. Com a segunda geração, Bollgard® II RRFlex, além da resistência a pragas, a tecnologia possibilitou redução do custo ao produtor pela maior flexibilidade no manejo de plantas daninhas por meio da tecnologia RRFlex™ (tolerante ao glifosato). Nos últimos 15 anos, a Bayer passou a ocupar a liderança do mercado, no mesmo período em que o cotonicultor brasileiro aumentou em quase 150% a produção nacional da pluma — passando de 938 mil toneladas (2000/2001) para 2,3 milhões de toneladas (2020/2021), conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Nosso comprometimento e parceria com a cadeia produtiva do algodão é de longa data e acreditamos que a inovação tenha um papel fundamental no cultivo de um algodão sustentável”, afirma o diretor de Negócios para Soja e Algodão da Bayer para o Brasil, Fernando Prudente. “Nos preparamos muito durante os últimos anos para trazer uma solução que impacte o dia a dia e os resultados do cotonicultor. Agora, estamos prontos para escrever mais um capítulo dessa história, com a chegada da biotecnologia Bollgard® 3 RRFlex”, completa Prudente.  

Website: http://www.bayer.com.br