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3 Dicas para minimizar os riscos de contaminação em hospitais
01/10/2022 / 19:59
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Um hospital é um lugar para cuidar de doentes, mas além do paciente, o local também abriga acompanhantes e funcionários que têm a função de manter tudo funcionando. 

Todas essas pessoas estão vivendo em perigo de contaminação por riscos biológicos.

Em um ambiente hospitalar, vários riscos podem ser encontrados. Além dos riscos biológicos, existem riscos químicos, físicos e vários outros que podem levar a acidentes. Nesses e em todos os outros lugares, a melhor forma de evitar problemas é a prevenção.

O que são os riscos biológicos?

Considera-se que existe risco biológico quando estão presentes microrganismos capazes de causar doenças humanas, como vírus, bactérias, protozoários, parasitas, fungos, etc.

Todo mundo está exposto a esses micróbios o tempo todo no transporte público, na escola, no shopping, no trabalho e até em casa.

No entanto, os trabalhadores em algumas ocupações estão expostos a mais micróbios, como funcionários de hospitais e clínicas. Nesses locais, o risco é ainda maior.

Isso ocorre porque esses patógenos podem ser encontrados em fluidos corporais como sangue, objetos como seringas descartadas ou qualquer material usado em uma pessoa ou animal infectado.

As principais fontes de contaminação provêm do contato mão-boca, mão-olho ou contato com superfícies expostas da pele de feridas superficiais e através de perfurações na pele.

Como tal, todos os resíduos hospitalares ou de saúde, exceto cuidados ou procedimentos realizados inadequadamente, são potencialmente infecciosos e representam um risco biológico.

Os microrganismos podem causar doenças leves, moderadas e graves, sendo algumas conhecidas, como o HIV, hepatite B, herpes viral, rubéola e tuberculose.

Como minimizar os riscos de contaminação em hospitais?

Devido ao perigo dessa contaminação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu algumas regras sobre como armazenar e descartar resíduos hospitalares no Brasil.

A legislação se aplica não apenas aos hospitais, mas também aos centros de pesquisa, clínicas, consultórios, necrotérios e laboratórios. Protege trabalhadores e pacientes da contaminação e evita danos ao meio ambiente.

Algumas medidas práticas para evitar a contaminação acidental são: evitar o contato das mãos, não aplicar maquiagem, não comer ou beber nas áreas do laboratório, usar aventais, luvas descartáveis ​​e outros equipamentos de proteção individual necessários.

A seguir, você verá algumas dicas para também minimizar os riscos de contaminação em hospitais.

1- Conheça o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento técnico que descreve todas as ações relacionadas aos resíduos, desde a geração até a disposição final.

As medidas de segurança para prevenir a contaminação incluem um conjunto de procedimentos padronizados que devem ser seguidos rigorosamente pelas organizações que prestam serviços relacionados à saúde humana e animal.

Todos os geradores de resíduos de serviços de saúde devem preencher o PGRSS de acordo com as normas do órgão de fiscalização sanitária e ambiental federal, estadual e municipal.

As organizações que precisam de um plano incluem laboratórios, necrotérios, funerárias, hospitais, farmácias e drogarias.

No caso de um hospital, os detalhes podem fazer a diferença na vida de uma pessoa. Por isso, deve-se ter cuidado.

2- Utilize Equipamento de Proteção Individual

As normas de biossegurança incluem o uso de equipamentos de proteção individual, também conhecidos como EPIs. 

Aventais, jalecos, luvas, máscaras, óculos e gorros são alguns dos materiais que devem ser usados ​​corretamente quando necessário, além disso, a segurança no ambiente deve também ser priorizada, deve-se buscar sempre instalar cantoneiras de aço inox em locais muito abertos para não tornar possível acidentes nesses devidos cantos.

Estes aparelhos são uma barreira de proteção para os profissionais. Eles escondem olhos, roupas, acesso às vias aéreas e mãos. 

Para garantir a eficácia da proteção, eles devem ser usados ​​da maneira correta. Como resultado, máscaras e luvas serão trocadas para cada paciente atendido, e as mãos serão cuidadosamente lavadas e higienizadas com álcool.

Os funcionários devem ser informados sobre os bons padrões e contratos de serviço, pois cada tipo de instalação requer um conjunto específico de equipamentos de proteção. 

Usar EPI apenas para evitar repreensão é inútil, é preciso entender a real importância dos equipamentos e utilizá-los corretamente. Invista na segurança do trabalho.

3- Lave as mãos, limpe e desinfete as superfícies

A mão é um dos maiores carreadores de microrganismos. Tocamos em tudo, colocamos as mãos um no outro, paramos de espirrar e abrimos maçanetas. 

Nos hospitais, onde as pessoas são frágeis e têm uma grande variedade de doenças, os cuidados com as mãos devem ser mais importantes.

Toda vez que um paciente é trocado, médicos e enfermeiros devem higienizar novas luvas com álcool 70% antes de colocá-las. 

Da mesma forma, visitantes, trabalhadores terceirizados e pacientes não podem deixar de realizar essa limpeza.

O álcool 70% é uma das soluções mais eficazes para desinfetar mãos, superfícies, utensílios e equipamentos. A limpeza contínua dos locais onde as pessoas se locomovem é extremamente importante para evitar riscos biológicos.

A limpeza com água corrente e sabão ou detergente pode ser suficiente para remover material biológico, como sangue, fluidos corporais e resíduos de tecidos. Tudo deve ser limpo antes e após o uso.

Com essas dicas, agora você tem uma noção da importância de minimizar os riscos de contaminação em hospitais, e o que fazer para tal.