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35° Salão do Artesanato Paraibano atinge R$ 1 milhão em peças comercializadas
24/01/2023 / 12:42
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Em uma semana, o 35° Salão do Artesanato Paraibano, que homenageia nesta edição a cultura indígena, atingiu a marca de R$ 1 milhão em peças artesanais comercializadas. O evento, uma realização do Governo do Estado e Sebrae-PB, vai até o dia 5 de fevereiro, em uma megaestrutura montada na Orla de Cabo Branco, em João Pessoa, das 15h às 22h, todos os dias da semana.

Apenas nesse sábado (21), foram comercializados R$ 112.178,13 em peças artesanais, sendo R$ 107.598,13 em vendas diretas e R$ 4.580 em encomendas — com 4.132 peças comercializadas nas duas modalidades. Com isso, o valor total geral até o dia 21, com apenas 8 dias de evento, chega a R$ 1.021.946,48.

“É um número excelente para o nosso artesão, para a nossa artesã, e mostra a aceitação que o artesanato paraibano tem conquistado. É cultura, mas também é geração de emprego, de renda, como lembra o governador João Azevêdo”, disse a primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins.

A estimativa da gestão do PAP é que passem pelo Salão do Artesanato Paraibano 120 mil pessoas, gerando um volume de negócios em torno dos R$ 2 milhões — entre vendas e encomendas. Além do artesanato indígena, outras tipologias também estão presentes no evento: renda renascença, brinquedos populares, cerâmica, madeira e metal, por exemplo, além do melhor de bebidas e da gastronomia regional.

Ao chegar a sua 35ª edição, o Salão do Artesanato Paraibano presta uma homenagem inédita à cultura indígena, com o tema “Artesanato Indígena”. Aqui no Estado, a cultura indígena é representada principalmente pelas etnias Potiguara, no Litoral Norte, e Tabajara, no Litoral Sul.

Com mais de 3,6 mil metros quadrados de área, a megaestrutura do Salão do Artesanato, totalmente climatizada, propõe ao visitante uma grande imersão na cultura indígena, englobando sentidos como visão, olfato e paladar. Na fachada, a presença do grafismo, utilizado nas aldeias para a pintura de corpo, além de elementos cenográficos, como canoas utilizadas pelos indígenas na atividade pesqueira e ocas.

A ambientação do Salão conta, ainda, com um corredor sensorial, englobando músicas usadas na Dança do Toré, um ritual sagrado para os indígenas, e incensos de ervas conhecidas por eles há centenas de anos.

Solidariedade

Assim como em outras edições, o Salão do Artesanato abriu espaço para a solidariedade, em parceria com o Instituto Padre Zé. A entrada é gratuita, mas o visitante poderá doar um quilo de alimento não perecível. A arrecadação será distribuída entre entidades atendidas pelo Governo do Estado — até o momento, já foram doados 1.976 quilos de alimentos (números até sábado).