Não há dúvidas de que a tecnologia evoluiu a passos largos nos últimos anos, com algumas empresas despontando como referência em vários campos. Porém, esse pioneirismo não é de hoje já que lá atrás, em 1994, também pudemos acompanhar ideias revolucionárias para a época.
Segue abaixo 6 tecnologias revolucionárias que fazem 30 anos
A Nokia era pioneira no que diz respeito a telefones celulares na década de 1990. No ano de 1994, a empresa disponibilizou no mercado um item que chamaria a atenção de diversas pessoas: o Nokia 2010.
Dentre as várias opções presentes no aparelho, ele foi um dos primeiro a permitir o envio rápido de mensagens de texto. Além disso, o dispositivo também trazia listas com 10 chamadas feitas, 10 chamadas recebidas e 10 chamadas perdidas.
Sua popularidade foi tanta que, em 2018, a rede até recebeu o rumor de que o Nokia 2010 teria uma versão atualizada. Porém, a informação não se concretizou e ele acabou ficando na memória dos que tiveram contato com este modelo no passado.
Antes que alguém diga “nossa, que viagem do TecMundo”, não trazemos a Microsoft para essa lista por conta do lançamento da empresa. Porém, seu primeiro site data de 1994, e foi graças a uma dessas tecnologias antigas que a empresa ganhou mais espaço entre os usuários.
Para quem já está habituado aos padrões de site existentes atualmente, olhar a imagem acima pode até soar estranho. Porém, os layouts não fugiam muito desse padrão, geralmente trazendo diversos hiperlinks numa mesma página para direcionar os usuários para áreas específicas.
Outra empresa que lançou seu site em 1994 foi o Yahoo. Na verdade, este ano também marca o surgimento da empresa – criada por Jerry Yang e David Filo enquanto estudavam na Universidade de Stanford.
No início, o projeto era chamado Jerry and David’s guide to the World Wide Web, um diretório organizado de forma hierárquica. Entretanto, em março de 1994 ele teve seu nome alterado para Yahoo, conforme conhecido por diversas pessoas ainda hoje.
Aliás, o próprio nome Yahoo dá uma prova disso, já que é um acrônimo para Yet Another Hierarchically Organized Oracle (ou “apenas outro oráculo organizado de maneira hierárquica” em uma tradução literal).
Navegadores certamente são tecnologias consideradas revolucionárias. Afinal, é graças a eles que temos acesso a todo conteúdo online, e um dos pioneiros nesse sentido foi o Netscape.
Considerado por muitos como o primeiro browser comercial, ele trouxe alguns avanços que podem parecer piada atualmente. Dentre eles, podemos destacar suporte nativo para imagens JPEG, exibição de documentos enquanto são baixados e otimização para funcionar em conexões de 14,4 kb/s.
O Netscape também foi conhecido por instigar a Microsoft a trabalhar em seu próprio navegador. Pouco tempo após esse anúncio, a empresa de Bill Gates lançou o Internet Explorer, movimentando um novo mercado que hoje também tem Chrome, Firefox, Safari e alguns outros nomes.
Vamos agora para o mundo das tecnologias revolucionárias no mundo dos games. No ano de 1994, o mercado acompanhava a acirrada disputa entre SNES e Mega Drive, mas um concorrente de peso chegava ao Japão para tumultuar essa guerra: o PlayStation.
O primeiro console da Sony tinha uma vantagem sobre os principais concorrentes 16 bits da época: o fato de usar CDs como mídia. Isso permitia não apenas um processamento mais rápido dos games, mas também recursos adicionais e opção de gráficos tridimensionais para os desenvolvedores.
Muito disso se prova no surgimento de clássicos absolutos do console, como Resident Evil, Final Fantasy VII, Crash Bandicoot e muitos outros.
Ok, aqui não estamos necessariamente de tecnologias antigas, já que o ESRB é um órgão de classificação etária. Porém, foi graças a Mortal Kombat que ele foi criado como uma forma de fiscalizar o conteúdo publicado nos jogos.
Nesse período, o público teve a chance de ver duas versões totalmente diferentes do mesmo game no SNES e no Mega Drive. Enquanto a primeira estava totalmente censurada e sem sangue, no console da Sega o padrão de violência era o mesmo do fliperama, com sangue e cabeças voando pelos cenários.
Isso levantou uma discussão válida entre vários pais nos EUA: se os consoles eram “brinquedos”, por que tanta violência? O congresso norte-americano entrou na jogada e mandou um ultimato: as duas empresas deveriam trabalhar juntas para encontrar um sistema de classificação indicativa a partir daquele momento.
Foi graças a isso que, em 1994, nasceu o ESRB para regular a idade mínima para curtir qualquer game nos EUA. Isso, aliás, ajudou na criação do PEGI na Europa e do CERO no Japão, já que até esse momento os games não passavam por uma avaliação nessas regiões.
Informações do Tech Mundo