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Ação movida pelo Ministério Público do Trabalho contra AeC mobiliza classe política de Campina Grande em defesa de 10 mil empregos
29/08/2023 / 12:08
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A Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a AeC e que questiona cláusulas do Acordo Coletivo estabelecido com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba – SINTTEL e  será julgada nesta quinta-feira, 31, uniu a classe política da Borborema para evitar o que pode causar 10 mil demissões em Campina Grande.

Bruno Cunha Lima, prefeito da cidade, o senador Veneziano Vital do Rêgo, o deputado Tovar Correia Lima e o vice-governador Lucas Ribeiro pretendem estar em João Pessoa para, juntos, despachar com a Desembargadora Margarida Alves de Araújo sobre o descabimento da Ação movida pelo MPT.

Campina Grande não aguenta mais esse impacto negativo, sentenciou o advogado José Mariz, que lembrou as recentes demissões em massa sofridas pelo município e região.

O próprio Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba – SINTTEL, por meio do seu advogado Jonathan Pontes disse “não compreender o motivo do MPT questionar o acordo entre os trabalhadores e a AeC, os danos para Campina Grande serão incalculáveis”

Segundo ele, é muito fácil entender a importância das horas extras, principal ponto de discordância do MPT, na operação de um call center. Segundo ele, o tipo de atividade da AeC exige a manutenção do atendimento ao cliente, mesmo depois do final da jornada e horário do funcionário. “Todos nós, clientes de bancos, operadoras de telefonia móvel, para citar dois exemplos, queremos ser bem atendidos e, certamente, não gostaríamos que a ligação fosse interrompida em função do horário do atendente; é disso que se trata”, pontuou, Jonathan.

O advogado lembra outros dois pontos: Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), que acumula várias decisões que corroboram o direito a hora extra, e ainda os dramas recentes em empresas de Campina Grande e que causaram desemprego de centenas de trabalhadores no município e região.  Ele finaliza dizendo que houve uma decisão soberana da categoria dos trabalhadores que celebrou o Acordo Coletivo de Trabalho, prevendo a possibilidade de realização de horas extras e a sua regulamentação.