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Agentes de limpeza urbana paralisam atividades em João Pessoa e denunciam atraso no pagamento de salários
10/11/2021 / 09:27
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Agentes de limpeza urbana da empresa Limppar (Líbano), que atuam em João Pessoa, paralisam suas atividades, nesta quarta-feira (10), em protesto ao atraso no pagamento dos salários e do vale-alimentação. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Limpeza Urbana do Estado da Paraiba (SINDLIMP-PB), Radamés Cândido, a previsão é que os serviços permaneçam suspensos até que a empresa pague o devido.

De acordo com Radamés, os salários deveriam ter sido pagos na sexta-feira, e até esta quarta-feira (10) ainda há trabalhadores sem receber.

“A empresa também não deposita o fundo de garantia dos companheiros. Então eu não sei até que ponto essa empresa se sustenta no município. Eu não sei até que ponto nós trabalhadores vamos suportar e aguentar tantos maus tratos como a gente tá tendo, falta de equipamento de proteção, falta de pá, de vassoura, carradas exaustantes, além de uma pressão imensa e constante ameaça e não para por aí, todo mês é a mesma situação. Eu não tenho ideia de qual foi o mês que a empresa foi certa com os companheiros em seus pagamentos. É por isso que nós aqui da Limppar estamos extremamente descontentes e revoltosos”, afirmou Radamés Cândido.

Segundo o também integrante do sindicato, João Félix, os trabalhadores esperam um posicionamento da empresa Limppar (Líbano) para poder retornar às atividades. “Caso ela não dê uma posição vamos fazer assembleia com os trabalhadores para definir o rumo”, disse.

“Quando o sindicato conseguiu o vale alimentação, foi exclusivamente pra gente fazer a feira, porque como o nosso salário é pouco, então ele fica pra aluguel, água, gás, luz e pagamento de dívidas. E a empresa coloca a gente numa situação difícil dentro de nossos lares porque não pagou nosso vale e a gente teve que fazer feira porque temos crianças pequenas que não esperam pra comer e a gente tem que tirar o dinheiro do aluguel, do gás, da água, da luz, pra poder comprar a comida. É um absurdo essa posição e essa situação em que a gente se encontra aqui. Só através da força, da unidade e da luta vamos reverter isso”, completa o presidente do sindicato, Radamés Cândido.

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