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AGORA: Morre no Rio de Janeiro o cantor Mc Marcinho
26/08/2023 / 09:58
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Marcio André Nepomuceno Garcia, o cantor MC Marcinho, morreu neste sábado (26), vítima de falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pelo Hospital Copa D’Or, localizado na zona sul do Rio de Janeiro, onde o cantor estava internado para tratar uma cardiopatia e doença renal crônica.

Conhecido como o Príncipe do Funk, um dos maiores nomes da história do ritmo no Brasil tinha 45 anos e sofria de problemas no coração. Marcinho deixa três filhos.

Na sexta-feira (25), o quadro clínico de Marcinho havia apresentado uma piora significativa, conforme informou o hospital. O artista estava hospitalizado desde o dia 27 de junho deste ano, após sofrer uma parada cardíaca, e estava sob cuidados intensivos no hospital.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento

MC Marcinho deixa a mulher, Kelly Garcia, com quem estava há 25 anos e casado há 15, e cinco filhos. Marcelly, de 24 anos, Marcelo, de 22 (frutos do relacionamento com Kelly), Matheus, de 24, Sara, de 23, e Marcinho, de 17.
CARREIRA

 

O MC começou a carreira na música cedo, quando tinha apenas 13 anos. Na década de 1990, foi um dos responsáveis por popularizar o funk melody, gênero musical que anos depois revelou grandes nomes, como Anitta.

Dono de hits como Tudo é Festa e Garota Nota 100, ele ganhou o apelido de príncipe do funk. Com ritmo dançante, Glamurosa, um dos principais hits de Marcinho, virou um marco para o funk melody. Na letra da música de sucesso, lembrada até hoje, o cantor cita e exalta as qualidades de uma “rainha do funk”, uma referência a Xuxa Meneghel, a quem o artista fez uma homenagem na canção.

Fiel ao estilo mais romântico que o consagrou, Marcinho completou 30 anos de carreira. Durante uma participação no Balanço Geral RJ, o funkeiro comentou sobre conseguir manter o gênero musical em alta, mesmo depois da popularização do funk com letras mais explícitas.

“Você tem que se atualizar naquilo que está acontecendo, o linguajar mudou, as tecnologias chegaram para poder ajudar também. Antigamente, você colocava uma batida, cantava em cima e ia embora. Hoje, você tem vários elementos para ajudar e você conseguir atualizar o funky melody, com linguagem atual e que os jovens conseguem entender”.

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