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Agroindústria do Alto Sertão aumenta faturamento em 37% com inovação e práticas ambientais
29/12/2023 / 10:54
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Uma agroindústria de beneficiamento do coco localizada na cidade de Sousa, Alto Sertão paraibano, tem se destacado pela transformação dos processos de aproveitamento do fruto para diversas atividades.

A empresa Dinococo registrou um crescimento médio anual em cerca de 37% no seu faturamento, nos anos de 2021 e 2022, com a aquisição de maquinário e implementação de práticas ambientais para redução de danos e criação de um ciclo virtuoso entre empresa, sociedade e meio ambiente.

Por meio das linhas de crédito FNE Verde e Inovação, o Banco do Nordeste financiou a modernização dos processos e aproveitamento de todos os itens do coco. O gestor da agroindústria, Francisco Airton Mendes, ressalta que o incremento resulta do uso da tecnologia e conscientização da empresa, por meio dos funcionários.

“Nossa empresa reduz a geração de resíduos, promove o reúso através da reciclagem interna e externa, e realiza a destinação correta dos rejeitos finais. Para isso, avaliamos os nossos processos e fizemos as mudanças necessárias que resultam no crescimento com consciência ambiental”, destaca.

A Dinococo é uma empresa de médio porte, que emprega 162 trabalhadores e produz 3,5 toneladas de coco ralado por dia. Utiliza maquinários de última geração e se destaca pelas práticas inovadoras para o desenvolvimento sustentável. As estratégias de produção mais limpa (P+L) e ecoeficiência resultam na eliminação de perdas, redução de custos, diminuição de resíduos e emissões, elevando a produtividade.

Para promover a produção mais limpa (P+L) e ecoefciência, a empresa adotou coleta seletiva de resíduos, aproveitamento da casca e da fibra do coco para combustão e geração de energia térmica, além do reúso de efluentes. A empresa implementou a energia fotovoltáica e biomassa em seus processos, além de direcionar parte dos materiais para alimentação animal e indústria de materiais de limpeza.

A agência do BNB de Sousa é responsável pelo atendimento do cliente e destaca as linhas do FNE Verde e Inovação como soluções que promovem a modernização com sustentabilidade. O crédito é avaliado de acordo com o porte da empresa, que estabelece o limite do crédito entre 50% a até 100% do item a ser financiado. Além disso, possui carência de até quatro anos e prazos de liquidez de até 12 anos e diminuição das taxas de juros em relação às linhas de créditos convencionais.

“O Banco do Nordeste participa do crescimento e da transformação de empreendimentos com a oferta do crédito adequado para transformar a matriz energética e promover a sustentabilidade. O exemplo da empresa demonstra que as questões ambientais são uma necessidade e devem constar na agenda das empresas. Além de valorizar a relação com o meio-ambiente, é um exemplo prático de que aumenta a rentabilidade e promove o crescimento”, avalia o gerente da agência de Sousa, Frederico Cavalcantes de Moura.