O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley e o prefeito da capital, Cícero Lucena (PP) emitiram notas repudiando os ataques terroristas de vândalos bolsonaristas registrados em Brasília, no domingo (08.01). Criminosos invadiram as sedes da Câmara, Senado, STF e Palácio do Planalto, deixando um verdadeiro cenário de destruição e desordem na capital federal.
“Repudio veementemente a invasão criminosa ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF em Brasília. É um crime absurdo contra a democracia, contra a vontade do povo. Não podemos aceitar essa afronta ao estado democrático de direito. Punição aos envolvidos”, destacou em nota o presidente da ALPB, Adriano Galdino (Republicanos).
O parlamentar ressaltou que as liberdades de expressão e manifestação, protegidas pela Constituição Federal, não incluem permissão para ações violentas nem atentados contra o Estado Democrático de Direito. “Estes ataques são inaceitáveis, enfraquecem os Poderes constituídos e a própria Constituição Federal, que são os pilares do mais longevo período democrático da história brasileira”, afirmou.
Em nota, o presidente da CMJP, Dinho destacou que “nada, nenhuma posição política ou ideológica, justifica tamanha afronta aos princípios democráticos”.
“Os protestos pacíficos são expressões legítimas da democracia e precisam ser respeitados. O vandalismo e o terrorismo, por outro lado, são atos marginais e precisam ser combatidos com a força e o rigor da lei. Neste momento grave da nossa história, as forças democráticas precisam se unir para pacificar o país. Não à violência política”, afirma Dinho, que também é presidente do Conselho Nacional do Poder Legislativo Municipal das Capitais (Conalec).
O prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena repudiou “veementemente os atos golpistas, violentos e inaceitáveis”.
“Seguirei firme na defesa dos princípios democráticos que regem nosso País, com a certeza de que estes, que atentam contra os Três Poderes, não passarão! Por fim, relembro o saudoso Ulisses Guimarães, o ‘Senhor Constituição’, que certa vez disse: ‘A liberdade não pode ser mero apelo da retórica política. Ela deve exercer-se dentro daqueles velhos princípios, que impõem, como único limite à liberdade de cada homem, o mesmo direito à liberdade dos outros homens'”, diz nota assinada pelo gestor público.