Os índices das pesquisas eleitorais recentes atingiram em cheio o coração da campanha de Jair Bolsonaro.
Grupo de sustentação do presidente, o Centrão sentiu os reflexos da alta da rejeição, que está em torno de 55%. Nos bastidores, Valdemar Costa Neto, do PL, passou a defender o aumento do Auxílio Brasil dos consensuais R$ 400 para R$ 600.
A medida é trabalhada pelos aliados como a única saída para fazer o presidente voltar a se colocar no páreo de forma competitiva.
A alternativa encontrada pelo Centrão, naturalmente, cai como uma bomba no colo de Paulo Guedes. O ministro ameaçou deixar o governo em meados de outubro, quando, durante sua viagem a Washington, ministros convenceram Bolsonaro a elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400.
À época, o episódio provocou uma debandada na equipe econômica, mas Guedes permaneceu sob a promessa de que não se aumentaria novamente o valor.
Informações: O GLOBO