De acordo com o Le Journal du Dimanche e a RMC, a ex-jogadora do PSG Aminata Diallo foi presa em sua casa na manhã desta última sexta-feira (16) pela polícia e levada sob custódia.

A acusação seria de que Diallo pesquisou como quebrar uma rótula e como preparar um “coquetel de drogas perigoso” antes de um ataque à companheira de equipe Kheira Hamraoui, feito por dois estranhos mascarados no ano passado. Estas seriam novas provas que teriam sido descobertas pelas autoridades contra a jogadora neste caso.

O caso tomou um novo rumo na investigação para esclarecer a agressão sofrida pela ex-jogadora do Barcelona. Aminata Diallo foi levada sob custódia policial pela segunda vez para este caso, pois já havia sido detida por cerca de 40 horas logo após o ataque ao então companheiro de equipe em novembro de 2021.

Quase um ano depois, Diallo está de novo no centro das atenções dos investigadores. A polícia ainda está tentando descobrir se este ataque foi cometido em um contexto de rivalidade esportiva ou privada.

Os fatos datam de 4 de novembro de 2021, após um jantar para a equipe do PSG. Hamraoui estava voltando para casa como carona de Diallo. Em seu próprio relato dos eventos, Hamraoui insistiu que o ataque aconteceu a poucos passos de sua própria casa e, ao se aproximar de um automóvel, dois indivíduos em balaclavas negras apareceram de repente e começaram a gritar. “Abra a porta! Abra a porta”, disse a jogadora do PSG à polícia de Versalhes, de acordo com a L’Equipe.

Hamraoui foi puxada para fora do veículo; ela caiu na estrada e começou a ser espancada com uma barra de ferro retangular que apareceu do nada, principalmente em suas pernas. “Tentei me proteger com minhas mãos o máximo possível”, admitiu a francesa, que tem vários pontos em sua mão direita.

Um novo relatório da Brigada de Prevenção ao Crime, da Polícia Judiciária de Versalhes, afirmou que existia um “ódio real” de Aminata em relação a sua colega de equipe. A informação foi revelada após encontrarem uma suposta mensagem no celular da acusada, em que revelava que desejava dor a todas as companheiras de PSG.

“Diallo a considerava um obstáculo em sua própria carreira esportiva”, relata o documento publicado pelo jornal Le Parisien. O motivo do crime seria o fato de que as jogadoras disputavam a titularidade tanto no PSG quanto na seleção francesa.

As informações de pesquisa e as mensagens foram obtidas pela polícia após as autoridades grampearem o telefone da ex-jogadora. Agora, a francesa está temporariamente na prisão, aguardando as novas conversas com o juiz responsável. Mesmo assim, Diallo defende sua inocência.

A atleta está sem clube desde que o período do seu contrato com o PSG chegou ao fim na temporada passada.