A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária será verde em janeiro de 2026, eliminando a cobrança adicional na conta de energia elétrica. Essa decisão ocorre após os períodos de bandeiras vermelha e amarela registrados nos últimos meses.

Em dezembro de 2025, a Aneel havia definido a bandeira amarela, que implicou um custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. Em novembro, o patamar foi de bandeira vermelha 1, com custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh. A bandeira tarifária é um mecanismo que sinaliza ao consumidor o custo efetivo da geração de energia elétrica, especialmente quando a necessidade de acionamento de usinas termelétricas mais caras aumenta.

Segundo a Aneel, apesar das chuvas estarem abaixo da média histórica no período chuvoso, houve estabilidade no volume de água nos reservatórios das usinas ao longo de novembro e dezembro. Em janeiro de 2026, a previsão é de menor uso de usinas termelétricas, o que reduz os custos extras que são repassados ao consumidor.

A agência também destacou que é fundamental a conscientização e o uso responsável da energia elétrica em todos os períodos para contribuir com a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do setor.

Detalhes do sistema de bandeiras

• Bandeira verde: condições favoráveis de geração, sem custo extra;
• Bandeira amarela: condições menos favoráveis, com custo de R$ 1,88 a cada 100 kWh;
• Bandeira vermelha patamar 1: condições desfavoráveis, com custo de R$ 4,46 a cada 100 kWh;
• Bandeira vermelha patamar 2: condições muito desfavoráveis, com custo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.

Este é o primeiro registro da bandeira verde em dezembro desde 2019. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, a bandeira de escassez hídrica esteve em vigor devido às condições hidrológicas naquele período.

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