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Anitta não tem muitos motivos para sorrir no Nubank
31/01/2022 / 14:38
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O momento não tem sido nada bom para o Nubank, e a cantora Anitta, membro do conselho de administração do banco digital, não tem muitos motivos para sorrir ultimamente com ele. O banco vem registrando uma série de perdas desde a sua abertura de capital na bolsa de Nova York (Nyse) no final do ano passado, levando a fintech a sair na sexta-feira, 28, do ranking das 10 empresas mais valiosas da América Latina.

A cantora foi considerada peça fundamental na estratégia de dupla listagem da empresa, com ações na negociadas na Nyse e na bolsa brasileira, a B3, por meio de BDRs (papéis que representam no Brasil as ações negociadas nos Estados Unidos), mas agora terá que se dedicar para reverter o cenário do Nubank, que amarga quedas frequentes desde a sua listagem.

A sua estreia na bolsa gerou um verdadeiro frenesi no mercado. O banco fundado em 2013 pelo colombiano David Vélez, pela brasileira Cristina Junqueira e pelo americano Edward Wible, foi avaliado em 41,5 bilhões de dólares, ultrapassando o Itaú Unibanco e demais bancos, como Bradesco, Santander e Banco do Brasil. Mas já perdeu 10,3 bilhões de dólares em valor de mercado desde então, e agora está avaliado em 31,1 bilhões de dólares, levando o Nubank a perder o posto das dez empresas mais valiosas da América Latina. As ações da companhia encerraram a sexta-feira, 28, com perda de 2,03%, cotada a 6,75 dólares, batendo nova mínima histórica. O Nubank teve as ações precificadas a 9 dólares por ação, ponto máximo da faixa indicativa que começava em 8 dólares, na abertura de capital.

“Desde a estreia, as ações estavam sendo precificadas em valores altos. Apesar da enorme quantidade de clientes, é um banco que ainda não dá lucro, então o risco sistêmico é muito grande”, diz Virgíliio Lage, especialista da Valor Investimentos. Analistas de mercado também atribuem o desempenho ao mau momento do mercado nos Estados Unidos.

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