A Polícia Federal (PF) concluiu a perícia no estojo de joias sauditas, retido na Receita Federal, após entrar no Brasil com a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A análise, iniciada em abril deste ano, aponta que o conjunto está avaliado entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. O valor corresponde a muito menos dos R$ 16,5 milhões como divulgado inicialmente.
O estojo de joias contendo anel, colar, relógio e brincos de diamante oriundos da Arábia Saudita foram entregues em abril deste ano, após o jornal Folha de São Paulo denunciar o caso. Esse estojo foi o primeiro a ser apreendido no Aeroporto de Guarulhos, ainda em 2021, quando os materiais chegaram ao Brasil na mochila do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Depois foram descobertos mais dois presentes dados ao presidente Jair Bolsonaro, também pelos sauditas. Por conta das joias terem sido descobertas depois que o mandato do liberal acabara, ele foi intimado a esclarecer os fatos à Polícia Federal, na sede da corporação, em Brasília. Além de Bolsonaro, prestaram depoimento outras nove pessoas, cinco delas em Brasília e quatro em São Paulo. Um dos depoentes foi o antigo ajudante de ordens do ex-presidente da República, o tenente-coronel Mauro Cid.
F5 Online com Metrópoles