Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou o Dia D de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya, nesta sexta-feira (17), nos diversos municípios paraibanos. A abertura oficial foi no município de Lucena, litoral paraibano. A praça da avenida principal da cidade foi o ponto de partida para a mobilização. As equipes de saúde do estado e do município percorreram as ruas levando informação à população sobre como cuidar dos reservatórios de água, limpeza de áreas abertas e diferença entre os sintomas dos agravos transmitidos pelo mosquito.
Só este ano a Paraíba registrou mais de 25 mil casos prováveis dos agravos transmitidos pelo Aedes aegypti, sendo: 14.346 de dengue, 9.437 de zika e 1.454 de chikungunya. Os números podem ser ainda maiores, levando em consideração que a população não procura o serviço de saúde com frequência para que os casos sejam notificados e monitorados adequadamente. De acordo com a técnica do Núcleo de Arboviroses da SES, Carla Jaciara, é preciso iniciar as ações de combate o quanto antes para reduzir a incidência desses agravos no estado.
O verão é tradicionalmente a época com maior número de casos de arboviroses, em virtude de ser um período propício para a proliferação dos mosquitos. Os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de a população lembrar que a vigilância ao mosquito é permanente, como destaca o chefe do Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia do estado, Luiz Almeida, que realizou uma palestra para os estudantes da rede pública municipal sobre o assunto, durante o Dia D.
A SES recomenda que, pelo menos uma vez por semana, seja feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, e, em especial, lavar bem a caixa d’água e depois vedar. Não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo. Estas são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses. Também é necessário receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.