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Após superar 20% em 2018, abstenções serão definidoras para 1° turno
02/10/2022 / 08:38
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Em 2018, 29,9 milhões de pessoas não foram às urnas votar. O movimento de abstenção no pleito que tinha como principais candidatos Fernando Haddad (PT) e o vencedor Jair Bolsonaro (PL) foi tão forte que chegou a 20,33% do eleitorado na primeira etapa da votação e só perdeu para o que ocorreu nas eleições de 1998, quando 21,5% dos eleitores brasileiros se abstiveram da disputa que elegeu Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em primeiro turno.

Em 2022, as campanhas para o voto de jovens e de estímulo à participação nas eleições aumentou. Na balança, não é possível saber qual será o peso de um maior comparecimento do eleitor. Embora a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acredite que a redução da abstenção possa beneficiá-lo, o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro, também tem interesse na mudança de comportamento.

A abstenção é diferente dos votos brancos e nulos. É o ato de não ir às urnas. O eleitor se nega a fazer opções políticas. No voto branco ou nulo, a pessoa vai às urnas e prefere não escolher um nome específico.

F5 Online com Metrópoles