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Apresentadora Patricia Abravanel testa positivo para Covid-19 e se afasta do SBT
07/10/2021 / 18:10
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MÔNICA BERGAMO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Patricia Abravanel, filha de Silvio Santos, testou positivo para Covid-19 na manhã desta quinta (7). A apresentadora fez o teste PCR antes de seguir para a gravação do Programa Silvio Santos, que ela está apresentando no lugar do pai.

A informação foi dada ao vivo no SBT na manhã desta quinta-feira (7) pelo apresentador Gabriel Cartolano no programa Vem Pra Cá.

Patricia é casada com o ministro das Comunicações, Fabio Faria (PSD), que teve Covid-19 em outubro de 2020.

O filho mais velho do casal, Pedro, 7, também testou positivo para Covid-19 após passar dois dias com febre. Ela e o menino estão bem e assintomáticos. Patrícia inclusive já foi vacinada com a Janssen, o imunizante de dose única da Johnson & Johnson, que previne o agravamento da doença.

Patricia iria pela primeira vez comandar sozinha o Programa Silvio Santos deste domingo (10). Silvio, 90, está afastado do trabalho desde que teve Covid-19 e sua famosa atração dominical vinha sendo reprisada desde então.

Na semana passada ela havia gravado apenas dois quadros do programa, o restante do conteúdo exibido era de episódios antigos com Silvio no comando.

O SBT informou à Folha de S.Paulo que cancelou a gravação desta quinta (7) e que exibirá novamente uma reprise do programa. Os funcionários que trabalharam com a apresentadora na semana passada foram testados para Covid no dia da gravação. Eles repetirão os exames hoje.

Patricia também segue confirmada na apresentação do Teleton, evento anual realizado pelo SBT em prol da AACD (Associação de Assistência à Criança com Deficiência), nos dias 22 e 23 de outubro.

A vacina de dose única da Janssen, que foi aplicada na apresentadora, foi adotada no mundo todo depois de estudos clínicos feitos em oito países, incluindo o Brasil. Eles mostraram que o imunizante da Johnson & Johnson tem 66% de eficácia contra a Covid —uma taxa considerada excelente para uma vacina de apenas uma dose.

A vacina oferece ainda uma proteção de 82% contra casos graves 14 dias após a aplicação e de até 88% com 28 dias ou mais. Em setembro, a Johnson & Johnson divulgou um estudo clínico feito nos Estados Unidos com 390 mil pessoas que tomaram seu imunizante e a taxa de eficácia contra óbitos por Covid foi de 83%, em comparação a 1,5 milhão de americanos não vacinados —todos com faixa etária, região, e histórico de saúde similares.

As vacinas contra Covid-19 aprovadas para aplicação na população são seguras e eficazes, como foi demonstrado nos estudos clínicos realizados com milhares de pessoas, usando públicos diferentes. No entanto, como qualquer outra vacina ou tratamento de saúde, elas não têm 100% de eficácia contra a Covid-19.

É cientificamente comprovado que as vacinas contra a Covid-19 impedem quadros graves, hospitalizações e mortes pela doença, mas a proteção pode ser consideravelmente menor para a transmissão ou infecção assintomática. Por essa razão, mesmo indivíduos vacinados podem contrair o vírus, adoecer e morrer, embora em frequência muito menor do que os não vacinados.

A alta taxa de contágio do vírus em determinada região ou a circulação de variantes capazes de fugir ligeiramente do sistema imune, como a delta, é um dos fatores que pode levar os vacinados a se infectarem, embora em menor número do que antes da imunização coletiva.

Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos informou que a chance de uma pessoa não vacinada se infectar pelo coronavírus é aproximadamente cinco vezes a de quem já está completamente imunizado.