Se apresentou à polícia na tarde desta terça-feira (11) o principal suspeito de atropelar e matar o servidor da Funjope, Adriano Fidelis. O possível condutor do veículo é um argentino de 46 anos que trabalha em uma montadora de veículos na área de tecnologia. Ele estava acompanhado pelo advogado quando foi à Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa.
Durante depoimento, o homem alegou não ter ingerido bebida alcoólica em razão de ter se vacinado no dia 28 de dezembro e estar sob reação da vacina. Argumentou ainda que saiu com uma namorada na madrugada do dia 1º de janeiro (dia do acidente) e cochilou ao volante na volta pra casa. O suspeito afirmou não ter percebido a gravidade do acidente e, após o caso, teria acionado o reparo mecânico e entregue o veículo a uma oficina mecânica no bairro da Torre – local onde o carro foi encontrado.
O homem também afirmou desconhecer o caso até que a namorada, no último sábado, viu a repercussão na televisão. A partir daí, ele teria tomado as providências para se apresentar.
O suspeito deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e omissão de socorro. Segundo a Polícia Civil, caso a perícia aponte atenuantes como excesso de velocidade no veículo, por exemplo, a penalidade pode ser agravada ou transformada em homicídio doloso. Ele, contudo, foi liberado pela polícia porque não há mais flagrante.