O artesanato tradicional da Paraíba, que utiliza a técnica da renda renascença e o algodão colorido, está ganhando destaque em um evento de renome internacional no Rio de Janeiro. O desenvolvimento dessas produções conta com o apoio do Sebrae/PB, e os trabalhos foram selecionados por sua qualidade e identidade única, representando a região.

Foto: divulgação

A Paraíba está entre os 12 participantes escolhidos para compor as Indicações Geográficas do Brasil no setor artesanal. O I Evento Internacional de Indicações Geográficas de Artesanato, realizado no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), reúne artesãos, especialistas, gestores e representantes de países das Américas do Sul e do Norte, além da Europa.

Jucieux Palmeira, analista técnico do Sebrae/PB, afirma que ter a renda renascença e o algodão colorido da Paraíba selecionados é um reconhecimento da qualidade e importância econômica e cultural do artesanato para o estado. Ele destaca o trabalho realizado em parceria com os consultores do Sebrae, que fortalece os artesãos e os torna mais credíveis. O algodão colorido já tem reconhecimento tanto no Brasil quanto no exterior, assim como a renda renascença. O evento no Rio de Janeiro é uma oportunidade para mostrar o melhor do artesanato paraibano.

A comitiva do Sebrae/PB presente no evento inclui Madalena Arruda, gerente regional da agência de Monteiro, Luciano Holanda, gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas, e Marielza Rodriguez, gestora do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP).

Além da renda renascença e do algodão colorido, representando a Paraíba, as outras Indicações Geográficas incluem: artesanato em capim dourado da Região do Jalapão no Tocantins (TO), panelas de barro de Goiabeira (ES), peças artesanais em estanho de São João del Rei (MG), opalas e joias artesanais de Pedro II (PI), renda irlandesa da região de Divina Pastora (SE), bordado filé da região das Lagoas Mundaú-Manguaba (AL), bordado de Caicó (RN), joias artesanais em prata de Pirenópolis (GO), produção têxtil de Resende Costa (MG) e as redes de Jaguaruana (CE).