Nunca deveria haver violência em um templo sagrado. No domingo (28), esse cenário horrível se tornou realidade em Grand Blanc, no estado de Michigan, quando uma igreja da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — conhecida como igreja mórmon — foi alvo de um ataque trágico.
Pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas após um homem, de aproximadamente 40 anos, colidir sua caminhonete contra o prédio e, em seguida, abrir fogo contra os fiéis que participavam do culto. Logo depois da troca de tiros, a igreja foi incendiada — acredita-se que as chamas foram provocadas de modo deliberado pelo autor do ataque.
O agressor foi abatido pela polícia após confronto nas proximidades do local. Equipes do FBI e da Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) foram acionadas para colaborar nas investigações e contenção do caso.
A comunidade local e líderes nacionais manifestaram choque e solidariedade. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, classificou o episódio como “horrível”, afirmando que “a violência em um local de culto é de partir o coração”. Já a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, disse estar com “o coração partido” pelo ocorrido, condenando qualquer ato de violência, especialmente em igrejas.
Para a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, o ataque representa um momento de dor e reflexão. A instituição publicou nota dizendo que está em contato com autoridades locais e prestando apoio às vítimas e famílias. Em meio à tragédia, pediu orações e reafirmou que locais de culto devem ser espaços de paz, oração e comunhão.
O episódio em Grand Blanc volta a acender alertas sobre a frequência de ataques a igrejas e demais locais religiosos nos EUA — ambientes que deveriam ser santuários invioláveis. Resta agora à investigação esclarecer motivações e circunstâncias desse ato brutal, para que casos assim não se repitam.