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Ataque de Pânico: psicóloga explica como agir na hora da crise
20/03/2024 / 14:11
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PR – CURITIBA – Thiago Galhardo jogador do Fortaleza /Foto: Gabriel Machado/AGIF

Taquicardia, falta de ar, dor no peito, suor frio e tremores, acompanhados do medo de morrer. Na hora de um ataque de pânico é difícil controlar esses impulsos. Recentemente, o jogador do Fortaleza-CE, Thiago Galhardo, tomou uma decisão corajosa ao afastar-se temporariamente de suas atividades para cuidar de sua saúde mental. O atleta passou por uma crise de pânico desencadeada pelo atentado sofrido pelo ônibus da equipe, quando torcedores do Sport lançaram pedras e bombas. Embora o evento tenha sido o gatilho desse episódio, especialistas sugerem que outros fatores, até então não percebidos, podem ter contribuído para o agravamento de seu estado emocional.

Os ataques de pânico, como o experimentado por Thiago, podem surgir em situações diversas, desde as mais simples até as mais complexas, como o inesperado encontro com uma barata, um cachorro ou até mesmo uma pessoa vestida de palhaço. Esses episódios não escolhem vítimas, podendo ocorrer com qualquer pessoa. O tratamento para essa condição pode envolver o uso de medicamentos e a terapia.

Foto: reprodução

Segundo a psicóloga Simoni Mattoso, a síndrome do pânico impacta não apenas a saúde mental, mas também causa desconfortos físicos como dor no tórax, diarreia e palpitações. “Os sintomas podem afetar significativamente a vida cotidiana, tanto no trabalho quanto nas relações sociais e familiares. Além disso, o apoio da família, amigos e profissionais capacitados desempenha um papel crucial na recuperação do paciente”.

Para lidar com essa condição, é essencial um tratamento adequado, que pode incluir medicação e psicoterapia, adaptados às necessidades individuais de cada pessoa. A compreensão e o apoio daqueles ao redor são fundamentais para que o paciente se sinta seguro e confortável durante o processo de recuperação.

A história de Thiago Galhardo serve como um lembrete de que a saúde mental não faz distinção de status ou ocupação. Independentemente do estatuto de alguém na sociedade, é crucial buscar orientação médica ao enfrentar sintomas relacionados a crises de pânico.