Uma mulher foi condenada a dois anos de prisão por injúria racial nesta sexta-feira (5/9), após ofender o pai de santo Pai Netinho de Ogum em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz da 1ª Vara de Bayeux, Bruno Azevedo.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a ré chamou o líder religioso de “macaco” e afirmou que ele “devia voltar para a senzala para apanhar”, além de proferir ofensas de cunho religioso, chamando-o de “pai dos demônios”.
Para o advogado de Pai Netinho de Ogum, Aécio Farias, que atuou como assistente de acusação, a sentença reforça que “a Justiça não tolera atitudes de preconceito. Ninguém pode ser ofendido por sua cor ou pela religião que professa”.
De acordo com a sentença, como a pena é inferior a quatro anos e a ré não possui antecedentes criminais, a prisão foi convertida em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas pelo período de 1 ano, conforme regulamentação da Vara de Execução Penal.