
Em um reencontro marcado pela arte e pela história, a cidade de Bayeux, na França, recebeu entre os dias 29 e 31 de outubro de 2025 a comitiva da ONG Aliança Bayeux Franco-Brasileira (ABFP), sediada na homônima Bayeux, Paraíba. O evento integrou as celebrações do bicentenário das parcerias científicas, culturais e artísticas entre Brasil e França, reafirmando uma amizade que atravessa séculos e fronteiras. A coincidência dos nomes, nascida em 1944, quando o município brasileiro adotou “Bayeux” em homenagem à primeira cidade libertada na Normandia, voltou a simbolizar união e afeto entre povos.
Crianças e adolescentes da rede pública de Bayeux-PB, bem como beneficiários de programas sociais, participaram da programação, representando a diversidade e a vitalidade da cultura brasileira. A CEO da ONG, Célia Domiciano, que na foto aparece ao lado do primeiro vice prefeito Arnoud Tanquerel e da segunda vice-prefeita Christine Cabon destacou que a viagem só se tornou realidade graças à mobilização comunitária:
“Rifas, cafés beneficentes e até leilões de obras de artistas como o ceramista Jonas Nogueira e o pintor Flávio Tavares tornaram possível levar o nome de Bayeux à vitrine cultural da Europa. É um gesto de gratidão a todos que compreenderam a importância desse sonho coletivo, que inspira novas gerações”, afirmou.
Entre os momentos mais aplaudidos, o grupo de dança paraibano apresentou o espetáculo “Encantos da Paraíba: Do Cavalo Marinho à Quadrilha Junina”, encantando o público francês com as cores, sons e ritmos do Nordeste. O encontro também reuniu crianças das duas cidades em atividades conjuntas no centro comunitário 3 DIX-HUIT, onde oficinas de dança, música e convivência reforçaram o espírito de intercâmbio e aprendizado mútuo.
Mais do que uma celebração artística, a visita consolidou a missão da Aliança Bayeux Franco-Brasileira: aproximar culturas e tornar o acesso à arte e à educação um direito real, inclusive para as populações mais vulneráveis. Ao iluminar o nome de Bayeux-PB no cenário europeu, a iniciativa reafirma que o investimento em cultura é também investimento em futuro, um futuro tecido em gestos de solidariedade, pertencimento e diálogo entre nações.