O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta quinta-feira um novo conjunto de sanções em resposta à invasão da Rússia, considerando que esta movimentação tratou-se de um “ataque premeditado” por parte de Vladimir Putin.
“Putin é o agressor, Putin escolheu esta guerra, e agora ele e o seu país vão arcar com as consequências”, salientou, antes de anunciar um pacote de novas sanções contra Moscovo, que, garante, terão um “custo severo na economia russa no imediato e a longo prazo”.
O novo pacote de sanções passa por “limitar a capacidade da Rússia de fazer negócios em euros, em dólares,” e “estancar a possibilidade de financiar as capacidades militares russas”.
Biden sublinhou que as sanções implementadas pelos países europeus e pelos EUA ao longo da semana já “tiveram impacto” na economia russa: “o rublo teve hoje uma queda histórica.”
Agora, os EUA vão “bloquear quatro grandes bancos”. “Qualquer ativo que a Rússia tenha nos EUA ficará congelado. São 250 mil milhões de dólares em ativos”, acrescentou.
“Vamos continuar a sancionar a elite próxima do governo de Moscovo. (…) Vamos defender os nossos aliados na NATO, especialmente os que estão no leste”, prometeu.
Apesar da revolta ocidental, o chefe de Estado norte-americano deixou uma garantia: “As nossas forças não se vão envolver num confronto com a Rússia na Ucrânia. Vamos defender todos os centímetros do território da NATO. Estamos mais unidos e mais determinados do que nunca.”
Mas, em caso de ataque a um membro da NATO, Biden sublinhou: “Que não existam dúvidas: cumpriremos o artigo 5.º em caso de ataque a um membro da NATO, segundo o qual um ataque a um é um ataque a todos.”
CNN