Após anunciar oficialmente a demissão do técnico Marcelo Vilar, o Botafogo-PB agiu rápido e já tem novo comandante, que será apresentado na tarde deste sábado (03).
Gerson Gusmão foi escolhido para assumir o Belo. Ele esteve por quatro temporadas consecutivas no Operário-PR, onde dirigiu Clayton ano passado até sair do clube em outubro do ano passado, quando ocupava a décima posição na Série B do Campeonato Brasileiro.
Com ele no comando desde março de 2016, o Fantasma saiu da Série D e chegou na segunda divisão nacional, conquistando acessos consecutivos em 2017 e 2018, sendo campeão nacional da quarta e terceira divisão nestes anos.
Aos 46 anos, Gerson Gusmão vai apenas para seu terceiro clube como treinador principal. Além da equipe paranaense, ele passou por Novo Hamburgo-RS no início de 2016. Como auxiliar, esteve no Caxias-RS, Santo André-SP e Chapecoense.
Com ele, chegam o preparador físico Eduardo Maus e o auxiliar-técnico Diego Albrecht.
O presidente do Belo, Alexandre Cavalcanti, explicou o por que da troca no comando.
– A diretoria, entendendo pela necessidade de mudanças, resolveu fazer o desligamento da comissão técnica comandada por Marcelo Vilar. É sempre muito ruim esse momento, mas o futebol exige que a gente tenha esse tipo de posições. Gostaria de agradecer, em nome da diretoria, dos jogadores, o trabalho do Marcelo Vilar, Totonho, Walter Bahia e do Márcio Correia, pessoas de bem, e desejo que tenham grande futuro pela frente. Diante da urgência em fazer uma renovação, buscamos no mercado uma nova comissão técnica que será apresentada hoje a tarde e dirigirá a equipe na segunda-feira contra o Confiança – disse.
O Botafogo-PB se prepara para encerrar sua participação na Copa do Nordeste. Ainda sem vencer e com chances de classificação apenas matemáticas, o time enfrenta o Confiança-SE, em casa, na segunda-feira (05), e visita o Santa Cruz no sábado (10).
Com o Paraibano em tiro curto, sendo apenas sete rodadas na primeira fase, e a limitação de troca de técnicos da Série C, a direção resolveu não esperar evolução do trabalho de Vilar, que vinha incomodando torcedores e já tinha alguns atritos internos com direção e atletas.
Do Voz da Torcida