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Braiscompany: Alvos de prisão são considerados foragidos; CEO pede “tranquilidade” a funcionários; ouça
16/02/2023 / 10:39
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Além dos oito mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nas sedes da Braiscompany em João Pessoa, Campina Grande e São Paulo, nesta quinta-feira (16.02), outros dois mandados de prisão foram determinados, mas os alvos não foram encontrados.

Os nomes não foram divulgados pela PF, que já considera os suspeitos foragidos. Apura-se, no entanto, que os alvos dos mandados de prisão são os sócios fundadores da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias Campos.

Em áudio enviado a colabores da empresa durante a operação de hoje, Antonio afirma que alguns funcionários podem ser chamados para prestar depoimentos e orienta que os mesmos fiquem tranquilos. “O jurídico já tá trabalhando, vamos saber qual a documentação que eles querem, as informações que eles precisam, entregar o que eles pedem. Isso já aconteceu aqui em São Paulo também, nós fizemos as entregas que eles pediram, de computadores, de operação, então é mais um procedimento”, diz o trader. Ouça na íntegra abaixo:

Chamada de “Halving”, a operação conta com participação do Ministério Público Federal e busca combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. Houve determinação de sequestro de bens e suspensão parcial das atividades.

De acordo com a investigações da PF e do MPF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptoativos, em contas vinculadas aos suspeitos.

Em João Pessoa, a ação foi realizada na sede da empresa localizada em um empresarial no bairro Miramar. Na cidade de Campina Grande, a Braiscompany fica localizada em frente ao Açude Velho.

Os crimes investigados são os previstos nos arts. 7º e 16 da Lei nº 7492/86, cujas penas somadas passam dos 12 anos de reclusão e multa.