
Em 2024, 105 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil, conforme dados do registro nacional da Rede Trans Brasil. Esse número representa uma redução de 12% em comparação a 2023, que registrou 119 homicídios. A pesquisa considera os casos registrados até 30 de setembro de cada ano.
Apesar dessa diminuição, o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans desde 2008, segundo o Trans Murder Monitoring, uma parceria global que monitora esses crimes.
Dos 350 casos reportados globalmente, 30% ocorreram no Brasil.
Apenas na América Latina e no Caribe concentram-se cerca de 70% dos casos de assassinatos de pessoas trans, totalizando 255 ocorrências. O Brasil ocupa a liderança do ranking, com 105 mortes.
| País | Número de Mortes |
|---|---|
| Brasil | 105 |
| México | 71 |
| Colômbia | 25 |
| Equador | 14 |
| Honduras | 6 |
| Argentina | 6 |
| Guatemala | 5 |
| Venezuela | 4 |
| Cuba | 3 |
| Panamá | 3 |
| Peru | 2 |
| Bolívia | 2 |
| Nicarágua | 2 |
| Uruguai | 1 |
| Porto Rico | 1 |
| Chile | 1 |
| Guiana | 1 |
| Trindade e Tobago | 1 |
| República Dominicana | 1 |
A Região Nordeste lidera as estatísticas, registrando 38% dos casos de assassinatos de pessoas trans, mantendo-se como a área com o maior número de mortes desde 2022. A Região Sudeste ocupa a segunda posição, com 33% dos assassinatos. Em seguida, temos: