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Brasileira morta em vulcão na Indonésia tem corpo içado
25/06/2025 / 12:47
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Juliana Marins: corpo de brasileira é içado em operação no vulcão Rinjani – Foto: Reprodução

O corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi finalmente resgatado nesta quarta-feira (25/6) pelas equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia. A jovem, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (20), morreu após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.

Segundo autoridades indonésias, o resgate foi feito com o uso de cordas devido às condições climáticas adversas, que impediram o uso de helicópteros. O corpo foi içado por socorristas até uma base e, de lá, será levado para um hospital local. A repatriação do corpo ao Brasil será organizada pelas autoridades competentes nos próximos dias.

De acordo com o marechal do ar Muhammad Syafi’i, chefe da Basarnas, a operação de resgate foi complexa e demorada por causa da topografia do local. Em entrevista à imprensa local, ele disse que a distância entre o topo e a base é de cerca de 600 metros, com diversos pontos de ancoragem, o que exigiu muito cuidado na operação.

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Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. Formada em publicidade pela UFRJ e praticante de pole dance, ela fazia uma trilha no vulcão Rinjani acompanhada de uma amiga quando sofreu a queda.

Logo após o acidente, Juliana chegou a ser vista por turistas e conseguia mover os braços. A família foi avisada da localização exata por meio de imagens e coordenadas enviadas por outros visitantes da trilha. A jovem, no entanto, ficou à espera de socorro por quase quatro dias, período em que, segundo relatos da família, teria escorregado por trechos da montanha.

Durante as buscas, o caso ganhou grande repercussão nas redes sociais. A página criada pela família para mobilizar apoio atingiu mais de 1,2 milhão de seguidores em poucas horas. Imagens feitas por drones mostraram Juliana ainda com vida em alguns momentos, mas ela foi encontrada sem sinais vitais cerca de 650 metros abaixo do ponto da queda inicial.