João Pessoa 26.13ºC
Campina Grande 25.9ºC
Patos 31.5ºC
IBOVESPA 126826.19
Euro 5.4684
Dólar 5.1147
Peso 0.0058
Yuan 0.7061
Brechó de luxo nordestino chega a João Pessoa e Recife por conversão de bandeira e sociedade com empreendedores locais
21/03/2023 / 10:52
Compartilhe:

A moda circular é uma realidade em todo o mundo e o mercado de luxo no Nordeste está aquecido por meio dessa modalidade de consumo.

O ‘Desapega que a vida carrega’, brechó de luxo de Natália Martinhão, anunciou que, ainda neste semestre, terá mais duas unidades físicas, uma em João Pessoa e outra no Recife.

“Fomos contatados por empresários locais, que já tinham experiência com varejo de moda, e convertemos suas bandeiras para a nossa. Foram negócios distintos e pensados para cada localidade, de forma a atender as necessidades de cada parceiro, mas que no final ficarão com a identidade e a qualidade do Desapega que a vida carrega. Estamos muito animados pelas novidades!”, entusiasma-se Natália Martinhão, fundadora do Desapega.

O Desapega que a vida carrega possui canais de varejo formado por lojas físicas em Teresina (PI), São Luís (MA) e São Paulo (SP), além de um e-commerce, redes sociais e de lojas itinerantes, chamadas de pop-up stores, que percorrem diversas cidades brasileiras.

Como, tradicionalmente, suas vendas se iniciaram nas redes sociais, especialmente em grupos de Whatsapp, essas mídias são importantes canais de varejo da marca, sendo consideradas de extrema relevância para a empresa: o brechó mantém grupos selecionados de clientes, fidelizados por receberem, em primeira mão, tudo o que chega de novo nas lojas – e que é vendido de forma quase que instantânea.

Os novos negócios

A nova operação do Desapega que a vida carrega no Recife surgiu a partir da conversão de bandeira de um brechó de luxo que já existia. O grupo Desapega, que é comandado por Natália Martinhão, será sócio do novo negócio, um brechó de 130 m2 com capacidade de expansão física, que contará com todo o acervo de todas as unidades da rede Desapega: a ideia é que os clientes do Recife não só frequentem a loja física, mas também integrem todo o ecossistema de vendas do Desapega, com os grupos de Whatsapp, façam suas compras pelo e-commerce, encomendem seus desejos e, claro, sejam fornecedores da marca, afinal, a ideia é alimentar o mercado de Moda Circular.

“Muitos de nossos clientes também são nossos fornecedores, porque têm peças de desapego em casa”, comenta Natália. A ideia é a de reinaugurar o espaço com um acervo de mais de mil peças, num estoque avaliado em mais de R$ 700 mil.

Já a operação de João Pessoa (PB) será iniciada do zero. Natália Martinhão e os novos sócios – empresários do varejo de vestuário – estão escolhendo um ponto comercial no qual será instalada a nova loja. “Nesse caso, não se trata de uma conversão de bandeira, mas de uma sociedade com empreendedores locais. O Desapega, mais uma vez, entra em sociedade, oferecendo sua marca e know-how, enquanto os sócios participarão com a operação conjunta”, comenta a empresária.

Nessa loja, serão investidos ao menos R$ 200 mil e ela funcionará como a loja do Recife, operando com todo o acervo disponível nos canais de varejo do grupo Desapega que a vida carrega.

Uma empresa em construção

Natália Martinhão costuma dizer que o Desapega é ‘uma empresa em construção’. Isso porque seu trabalho reverbera e, por meio dele, surgem oportunidades que vão sendo transformadas em ações. “Eu comecei vendendo minhas próprias roupas. Depois, foi a vez de vender roupas de minhas amigas. Parti para a formalização da empresa, a loja física, a segunda loja e, a cada passo, surgem parceiros e oportunidades. Por isso, a construção se faz de maneira que eu traço um plano, mas ele pode ser postergado ou interrompido por uma oportunidade antecipada”, comenta.

Assim foi com Recife e João Pessoa. “Já tínhamos a intenção de crescer no Nordeste, que é a ‘nossa casa’. Mas também pensamos muito em nos firmar no Rio de Janeiro, outro mercado potencial para nosso negócio. Não descartamos a vontade e a necessidade de ir para o Rio, mas as capitais nordestinas surgiram antes e apostamos nelas”, enfatiza.

Agora, o Desapega que a vida carrega tem a intenção de continuar atuando para captar peças em todo o Brasil e fazer com que a moda realmente circule. “A ideia é a de fazer com que a o mercado de luxo se movimente. Queremos que as pessoas entendam que é atual, moderno, vantajoso, inteligente, ecológico e econômico usar produtos de brechó. Vamos dar uma nova chance a uma peça linda, de qualidade, que está sem uso? Falem conosco!”, incentiva.

E, para quem quer investir no segmento, a empresária dá a dica: “O Desapega que a vida carrega está em plena expansão. Vamos chegar a outras capitais, em parceria com empresários locais. Queremos nos unir a pessoas que tenham os mesmos objetivos, levando nossa tecnologia, conhecimento e formalizando operações que podem ser muito mais lucrativas. Sabemos como fazer dar certo. Mais uma vez, falem conosco”, finaliza.

Sobre o Desapega que a vida carrega

O Desapega que a vida carrega tem um acervo de 30 mil peças, aproximadamente. São roupas femininas e masculinas, calçados, bolsas e acessórios (como óculos, cintos, lenços e chapéus) de grifes variadas, das mais cobiçadas e de alto valor (como Hermés, Chanel, Prada, Gucci, Louis Vuitton) até as mais acessíveis (como Zara).

O preço das peças pode variar de R$ 500 a R$ 130 mil, dependendo da grife e raridade do produto, tendo bolsas, por exemplo, que chegam a custar mais do que uma nova, vendida em lojas, por sua raridade.

Instagram @desapegaqavidacarrega