As tentativas de acordo entre o prefeito Bruno Cunha Lima e a bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande para discutir o orçamento de 2024 não obtiveram sucesso, encerrando um encontro que deveria ter resultado na votação da Lei Orçamentária Anual na semana passada, porém, sem avanços significativos na Casa Legislativa.
A gestão Cunha Lima está em busca de um entendimento com os vereadores em relação às emendas impositivas, aprovadas por 17 votos, que estabelecem a obrigação da Prefeitura destinar 1,2% do orçamento para obras e ações escolhidas por cada vereador. A bancada de oposição insiste em reduzir esse percentual para 1%, resultando na falta de acordo. Um novo encontro entre Bruno e os parlamentares está previsto ainda hoje, até às 19h.
O impasse entre o legislativo e o executivo tem se arrastado desde a semana passada, com o prefeito Bruno Cunha Lima enfrentando resistências, especialmente dos membros da oposição. Essa disputa impediu que o presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso (Republicanos), conseguisse colocar em votação a Lei Orçamentária de 2024.
Na tentativa de resolver a questão, Bruno convidou a oposição para uma reunião na casa de seu avô, o ex-senador Ivandro Cunha Lima, na semana passada, convite que foi recusado.
Hoje, Bruno convocou novamente os vereadores para uma reunião no Paço Municipal. No entanto, os parlamentares insistiram que o local adequado para essas discussões é a própria Câmara. Mesmo assim, Bruno surpreendeu ao participar da reunião, que se estendeu por aproximadamente três horas.
Quanto à LOA 2024, o Projeto de Lei 317/2023 delineia como o dinheiro público municipal será gasto ao longo de um ano, com base na arrecadação total de impostos.