Há um ano, o casal Antônio Ais e Fabrícia Farias, réus no caso Braiscompany, foram presos na Argentina após desviar cerca de R$ 1,11 bilhão de mais de 20 mil investidores. Com penas de 88 e 61 anos de prisão, respectivamente, o casal ainda aguarda extradição para cumprir a pena no Brasil. No entanto, as vítimas do esquema continuam a enfrentar consequências que vão além dos prejuízos financeiros.
Em entrevista à TV Paraíba, uma das vítimas do golpe, que preferiu não se identificar, afirmou que o maior impacto do esquema foi psicológico. “O maior prejuízo para mim foi o prejuízo psicológico”, revelou. Ele havia investido R$ 600 mil na Braiscompany durante a pandemia, em busca de alternativas para superar a crise no comércio, mas acabou sendo mais uma vítima de um sistema de captação fraudulenta de investimentos em criptoativos.
Outro investidor, uma mulher que perdeu R$ 50 mil, também falou sobre o trauma gerado. “Porque mexe com a com o seu brilho. Você lutou sua vida todinha para ter algo melhor e de repente é arrancado assim”, desabafou.
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A Polícia Federal, em colaboração com a Interpol, foi responsável pela prisão do casal em 29 de fevereiro de 2024, após uma fuga pela fronteira brasileira-argentina. O caso se arrasta desde 2023, quando a Braiscompany foi alvo da operação Halving, que visava combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.
Além do casal, outros 9 réus estão envolvidos no caso, que gerou danos patrimoniais e coletivos estimados em R$ 377 milhões.
Antônio Neto segue com as redes sociais ativas, onde se apresenta como especialista em transformar informação em resultado. A última publicação foi em janeiro de 2023, mas ele costuma postar stories e apagar em seguida.