Terminou na madrugada desta quinta-feira (8), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, o julgamento dos acusados pela morte do garoto Éverton Siqueira, de 5 anos, na cidade de Sumé, Cariri da Paraíba, em outubro de 2015.
Foram julgados o então padastro da vítima, Joaquim Nunes dos Santos (37 anos e 2 meses de reclusão e 3 anos e 3 meses de detenção) e outros dois homens: Denivaldo dos Santos Silva (38 anos e 9 meses de reclusão e 3 anos de detenção) e Wellington Soares Nogueira (34 anos e 2 meses de reclusão e 2 anos e 8 meses de detenção).
A condenação foi por homicídio triplamente, motivação torpe, com crueldade e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de vilipêndio de cadáver, associação criminosa armada, denunciação caluniosa e falsa identidade.
A mãe da vítima e participante do crime, Laudenice dos Santos Siqueira, já havia sido condenada a cumprir uma pena de 34 anos de prisão.
Éverton Siqueira, na época com 5 anos, foi encontrado morto em um matagal no dia 13 de outubro de 2015, no município de Sumé. O corpo apresentava cortes e tinha partes mutiladas. A criança teria sido assassinada durante a madrugada de 11 de outubro, próximo a um boqueirão, na zona rural da cidade, de acordo com o inquérito da Polícia Civil. A denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) apontou o padrasto, Joaquim Nunes dos Santos, como mentor do crime, junto de outros dois homens.