Frio e sem arrependimento. Foram esses os aspectos atribuídos a Francisco Lopes de Albuquerque, 34 anos, pelo delegado Hector Azevêdo, responsável pelas investigações do assassinato de Júlia dos Anjos, 12 anos. O padrasto da adolescente foi preso, em flagrante, depois de confessar o crime e apontar o local onde escondeu o corpo.
O mecânico de elevadores conheceu Josélia Araújo, mãe de Júlia, há três anos. Mas o relacionamento amoroso foi iniciado há 10 meses. “Ele não possui histórico de agressão, nem outro tipo de violência. É um homem frio!”, apontou o delegado.
Júlia desapareceu do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto no dia 7 de abril. Nos primeiros depoimentos, a mãe disse que a filha havia recebido mensagens de uma mulher, que alegou ter gostado do perfil dela em uma rede social. Ela acreditava que essa poderia ser a razão do desaparecimento da filha.
Durante cinco dias, Francisco Lopes acompanhou as buscas de familiares e as investigações da polícia.