Nesta segunda (06), o juiz do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa deferiu o pedido da defesa de Johannes Dudeck, acusado de matar e estuprar a estudante de medicina Mariana Thomaz, para participar do congresso da ANACRIM em Belo Horizonte.
O pedido de adiamento causou revolta na Promotora de Justiça que alegou que iria comunicar o fato a Ordem dos Advogados do Brasil, além de a Associação do Ministério Público ter emitido nota de repúdio ao advogado.
Após a decisão, o advogado disse que foi injustamente atacado por fazer uso da maior prerrogativa de um advogado que é postular em juízo, classificou como tentativa de intimidação ao seu trabalho, mas que não recuará: “permanecerei na defesa intransigente daqueles que me confiam a liberdade e até da coletividade, como fiz ao perceber que entes miseráveis não eram submetidos à audiência de custódia e fui, solitário, ao CNJ, numa época em que todos assistiam, passivamente, ao arbítrio.”
Aécio ressaltou que o júri ocorrerá de portas fechadas atendendo a um pedido dele, que alegou que esse tipo de crime deve ocorrer em segredo de justiça.
O juiz remarcou o julgamento para os dias 16 e 17 de novembro, atendendo ao pedido das partes.