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Caso Marielle: PF reforça segurança de familiares e oferece proteção a quem colaborar com investigações
24/01/2024 / 16:51
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A Polícia Federal intensificou as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O foco atual é a segurança dos familiares de colaboradores envolvidos, em processo de colaboração ou em negociação para auxiliar nas apurações.

A PF disponibiliza um programa de proteção sofisticado para aqueles que desejam colaborar com as investigações, preocupando-se nos bastidores com possíveis pressões e ameaças aos familiares. No domingo, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou que Ronnie Lessa, autor dos disparos, estaria colaborando, mas a PF esclareceu que há apenas uma colaboração oficial, a de Élcio Queiroz, motorista do veículo.

Queiroz, ao optar pela colaboração, solicitou proteção para sua família, destacando que a maior segurança para os envolvidos é a cooperação. A PF mantém discrição sobre tratativas de delatores para evitar pressões indevidas.

No cenário político, segundo informou o blog da jornalista Andréia Sadi, a expectativa é de resolver o caso no primeiro semestre de 2024, enquanto nos bastidores das investigações, revela-se um complexo “ecossistema” de crimes no Rio de Janeiro. A crescente pressão da PF contra a criminalidade desencadeou uma guerra entre milicianos, surpreendendo até os mais experientes investigadores, sendo comparada a uma “violência com política”, semelhante à situação na Colômbia.

Ainda segundo o blog, observa-se um movimento de “queima de arquivo” entre criminosos, reflexo do avanço das investigações da PF no combate ao crime organizado no estado.

F5 Online com g1