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Censo 2022 revela que mulheres são maioria em todas as regiões do Brasil
27/10/2023 / 14:50
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As mulheres conquistaram um marco histórico no Brasil, com o Censo Demográfico de 2022 revelando que elas são maioria em todas as grandes regiões do país. Pela primeira vez em cinco décadas, a tendência de predominância feminina se consolidou em todas as áreas, incluindo a Região Norte.

Os novos resultados, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacam que o Brasil agora tem uma população residente de 203.080.756, com 51,5% sendo mulheres e 48,5% homens. Isso significa um excedente de 6.015.894 mulheres em relação aos homens. O IBGE considera o sexo biológico atribuído no nascimento para fins de registro.

O principal indicador utilizado pelo IBGE, a “razão de sexo,” mostra que, em 2022, a proporção de homens para cada 100 mulheres diminuiu para 94,2, em comparação com 98,7 em 1980. As mudanças também são evidentes nas divisões por regiões, onde a predominância masculina diminuiu significativamente. Na análise de grupos etários, os homens são maioria no nascimento e até os 19 anos, mas a população feminina cresce à medida que a idade avança, devido às taxas mais altas de mortalidade masculina na juventude.

Ao considerar as Unidades da Federação, o Rio de Janeiro se destaca como o estado com a maior proporção de mulheres, com 52,8% da população sendo do sexo feminino. No entanto, alguns estados, como o Mato Grosso, ainda mantêm uma predominância masculina na população. A análise por municípios também demonstra que a população influencia diretamente a diferença entre homens e mulheres, com municípios mais populosos apresentando maior presença feminina.

Esses dados do Censo 2022 lançam luz sobre mudanças demográficas significativas no Brasil e suas implicações para a sociedade. As razões por trás dessas mudanças incluem o número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino e taxas mais altas de mortalidade masculina na juventude devido a causas não naturais, como acidentes e causas violentas.

Informações Agência Brasil