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CHIKUNGUNYA: Primeira morte por arboviroses em 2022 na PB é de uma jovem de 15 anos
03/05/2022 / 16:24
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A primeira morte por chikungunya foi confirmada na Paraíba, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (2). Trata-se de uma jovem de 15 anos, que estava em investigação pelo órgão desde quando morreu, no dia 8 de março. Outros 3 casos foram descartados e mais 5 estão em análise.

Conforme a SES, a vítima era portadora de Lúpus, uma doença inflamatória crônica de origem autoimune. A morte aconteceu no município de Queimadas, no Agreste do estado.

Até a 16º semana de 2022, a Paraíba registrou 9 óbitos suspeitos de Arboviroses. Destes, 5 estão em investigação, distribuídos em 4 municípios: Patos (1), Mulungu (1), Jericó (2) e Serra Branca (1).

Outros 3 óbitos foram considerados como descartados, nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Boa Ventura.

Casos notificados aumentam na Paraíba

A Paraíba registrou um aumento de 102,51% de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika em um mês, segundo Boletim Epidemiológico (BE) das Arboviroses nº 5, equivalente à Semana Epidemiológica 16, até 30 de abril.

O relatório apresenta, até o momento, 6.773 casos prováveis de dengue, 4.464 chikungunya e 193 de zika, totalizando 11.430.

Foi registrado uma alteração de mais de 3.300 casos de dengue. Os casos prováveis de Chikungunya também apresentaram aumento de mais de 2.400 casos e os casos de Zika também aumentaram em mais de 70 casos.

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No primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, para identificar áreas de maior risco, dos 223 municípios, 57 (25,56%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência do surto, 133 (59,64%) encontram-se em situação de alerta e 33 (14,80%) estão em situação satisfatória.

Nos locais inspecionados neste levantamento, os focos do mosquito foram encontrados nas residências: 43% em tonéis, tambor e caixa d’água no solo; 20% em vasos e garrafas; 13% em caixas d’água elevadas; 11% em calhas e lajes; 7% em pneus; 6% no lixo e materiais descartáveis. E apenas 1% em espécies naturais, como troncos de árvores, ocos de pedras e bromélias.

A SES reforça que é fundamental que a população esteja sempre atenta a sua residência, mantendo o cuidado com qualquer meio que acumule água, como pneus e vasos.

Os sintomas mais comuns das arboviroses são:

  • Fadiga
  • Dor de cabeça persistente
  • Dores articulares
  • Dor por trás dos olhos
  • Manchas vermelha pelo corpo
  • Febre

Em caso de agravamento dos sintomas, a atenção básica de saúde deve ser consultada.

As informações são do Jornal da Paraíba