Um grupo de cientistas sul-coreanos divulgou um estudo — que ainda precisa ser revisado — confirmando que chegaram em uma das maiores descobertas da física moderna.
Basicamente, e tentando simplificar ao máximo, eles descobriram um supercondutor que funciona em ambiente natural, as chamadas condições normais de temperatura e pressão.
Um supercondutor é um material que conduz eletricidade sem nenhuma perda, além de gerar campos magnéticos, possibilitando que objetos “levitem” — flutuem de maneira estável.
Hoje, eles só são viáveis em ambientes que chegam aos -100°C ou de alta pressão. São usados, por exemplo, em máquinas de ressonância magnética, em motores de alto desempenho e em supercomputadores.
Qual o impacto disso? Pense que, sendo algo viável comercialmente, as redes elétricas reduziriam em muito seus custos. Isso sem falar na maior eficiência de aparelhos eletrônicos, de geladeiras a computadores quânticos;
Na prática, os dispositivos simplesmente não aqueceriam. Muito mais do que acabar com a sensação de que seu computador vai explodir, isso acabaria com a necessidade de manter os servidores de nuvem em salas refrigeradas.
No meio científico, essa descoberta é tratada como um dos dois “santo graais” da energia. A outra é a tecnologia de fusão nuclear, que traria energia limpa, barata e infinita.
No entanto… O resultado ainda precisa ser testado por outros centros de pesquisa. Não são tão incomuns casos de descobertas que foram “desmentidas” nessa etapa. Agora, se ela for realmente confirmada, é quase unânime que os sul-coreanos recebam o Nobel da Física.
As informações são da The News.
Ruy Dantas é jornalista e publicitário, fundador do Ilha Tech, um hub de inovação que abriga três startups. Atualmente, atua como CEO da RD Innovation, uma consultoria especializada em inovação, e como presidente do Sim Group, uma holding de empresas que oferece soluções customizadas de publicidade e comunicação para diversos segmentos. Possui especialização em gestão, negócios e marketing, além de formação em conselhos pela Fundação Dom Cabral. Nos finais de semana, escreve neste espaço sobre comunicação e marketing político.