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Análise: o legado de Adriano Galdino
15/06/2024 / 22:00
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O presidente da ALPB Adriano Galdino apesar de ter a fama de ser dizer o que pensa em voz alta, chegando até desagradar alguns, inegavelmente tem demonstrado habilidade em navegar pelo complexo cenário político da Paraíba. 

Sua passagem pela Presidência da Assembléia Legislativa tem sido marcada pela capacidade de articular e promover a governabilidade evitando enfrentamento do governo com o legislativo e até com outros poderes. 

Até quem não gosta de Galdino, reconhece que ele não faz política de baixo clero. Seu implacável histórico de cumprimento de compromissos políticos, foram essenciais para suas reconduções sucessivas à presidência da Casa de Epitácio Pessoa.

Adriano iniciou sua carreira política como vereador por um mandato e prefeito em três, do município de Pocinhos. Depois, tornou-se deputado estadual pela primeira vez em 2010, sendo reeleito em 2014, 2018 e 2022, nesse último, se consagrou o deputado estadual mais votado da história política da Paraíba com 59.329 votos.

No seu quarto mandato, Galdino é o atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba pelos próximos quatro anos (2023-2026). Antes, já havia ocupado o cargo de presidente do parlamento paraibano de 2015 a 2016 e de 2019 a 2022.

Durante suas gestões na presidência da ALPB, Galdino tem sido um ponto de equilíbrio crucial em momentos de crise. Seu estilo de firmeza e liderança é alternando pela capacidade de posicionamentos e de diálogo bem como pela construção de consensos entre partidos diversos. 

A habilidade em negociar e mediar conflitos permitiu que ele assegurasse a aprovação de importantes medidas legislativas, mesmo em um ambiente político fragmentado como na turbulência envolvendo o ex-governador Ricardo Coutinho e o atual governador João Azevedo.

Por que estamos tratando disso?

Porque essa semana, o governador João Azevedo, ao nomear o deputado Wilson Filho como secretário de educação demonstra mais uma vez sua lealdade ao Republicanos que foi tão importante no momento em que mais precisou: referimo-nos ao segundo turno das eleições de 2022. Sem Adriano Galdino e Hugo Mota, talvez o resultado fosse outro.

Todos sabemos disso.

E o futuro?

Se olharmos para o presente, veremos que o legado de Galdino o credencia para voos maiores.