O Tribunal de Contas do Estado não quer seja visto como um orgão que é contra os festejos juninos. Após emitir recomendação para que Prefeituras tenham prudência com os gastos na contratação de atrações, o presidente do orgão Fernando Catão se manifestou ratificando os fatos.
Catão revelou que o orgão investiga 160 contratos de Prefeituras para o São João e São Pedro.
O comparativo do presidente foi com um lar que precisa ser gerido com a renda familiar dos seus membros. “Se você está no aperto e vai fazer um aniversário de seu filho, a festa é pequena. Se tem mais recursos, faz uma maior”, confrontou, durante entrevista ao Arapuan Verdade.
Como explicar o fato de municípios estarem em estado de calamidade pública (o que representa população em grande dificuldade) e promover uma festa pagando para artistas subirem ao palco, cantar por algumas horas e saírem levando no bolso R$ 700 mil. Esse foi o questionamento.
A política de pão e circo continua atraindo e fazendo vítimas.