Os partidos não pretendem fazer da análise do voto impresso um cavalo de batalha. Nas conversas reservadas, muitos têm dito que a estratégia é não ir tão devagar que pareça desprezo, nem tão rápido que possa parecer medo de Jair Bolsonaro.
A ideia é não dar motivos para o presidente tentar adiar eleições ou coisa que o valha. A democracia brasileira funcionou muito bem até aqui, tanto é que Bolsonaro foi eleito com as urnas eletrônicas, sem voto impresso.
No mais, dizem alguns, é o presidente tentando seguir a cartilha do ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon, da mesma forma que Donald Trump seguiu nos Estados Unidos. Lá, não deu certo tentar desacreditar o processo eleitoral. Aqui, na avaliação de muitos partidos, também não dará.