Quem vê produtos da Flormel nas gôndolas de supermercados e farmácias de todo o país talvez nem imagine que a empresa nasceu em 1987 com vendas de porta em porta.
E, em vez de apenas balas à base de mel, o catálogo chegou a 44 produtos de 14 linhas diferentes – que têm de snacks saudáveis a doces sem açúcar –, enquanto o faturamento saltou para 78 milhões no ano passado.
No comando do negócio está a própria filha dos fundadores, a nutricionista Alexandra Casoni, como CEO.
Para aumentar a receita em 12% nos últimos meses, a Flormel apostou em diferentes estratégias: as embalagens foram redesenhadas; os adoçantes maltitol e sorbitol foram substituídos por xilitol, uma opção mais saudável para remover o açúcar da lista de ingredientes; e os produtos começaram a ser exportados para Bolívia e Panamá.
Neste ano, a projeção de crescimento está ainda maior, com 31% e faturamento de 100 milhões de reais, como novos canais de venda e maior força no digital.
E, mesmo durante a pandemia da covid-19, a Flormel conseguiu se manter estável, com faturamento de 70 milhões de reais em 2019 e 2020 – apesar da paralisação das lojas de departamento e do canal indireto que atendia varejistas menores, fontes que representavam 30% da receita.