Economizar, cortar gastos e organizar o orçamento são três passos que não devem ser ignorados
Realizar o sonho da casa própria está nos planos de muitos brasileiros. Não importa se envolve uma casa, uma kitnet ou um apartamento na Praia Grande, o que vale é a chance de poder chamar aquele local de seu.
No entanto, para tirar o sonho da gaveta, é preciso se planejar. Inclusive porque o que mais se fala é que adquirir um imóvel exige responsabilidade e deve ser vista como uma meta de longo prazo. Saiba o que fazer para que a compra não pese no seu bolso!
O primeiro passo do seu planejamento é definir um orçamento. Quanto de dinheiro você terá disponível e qual o limite máximo de gastos? Por mais que você sonhe com um apartamento de luxo com vários cômodos, talvez, neste momento da vida, o que se encaixe melhor seja algo mais simples.
Abra uma planilha e anote todos os seus gastos essenciais. Inclua também o que terá de gastos extras após a compra do apartamento, como possíveis reformas e pagamentos de impostos, como ITBI (Imposto Tributário Sobre Bens Imóveis). O ideal é que seu orçamento inclua tudo, desde a compra até esses extras.
Uma dica simples, porém, a mais importante para quem deseja comprar um imóvel. Sair do aluguel ou deixar a casa dos pais e assumir as parcelas do financiamento exigirá que você economize. Principalmente para dar uma boa entrada e diminuir o valor das parcelas restantes.
Procure se organizar para mensalmente guardar um valor “X” em sua conta poupança. O objetivo é deixar esse dinheiro render e não mexer nele. Outra dica legal é investir esse valor e se programar para resgatar em alguns anos.
Sua pontuação de crédito definirá o quanto o banco está disposto a te emprestar no financiamento. Se está muito baixa, vale trabalhar para melhorar essa pontuação antes de conversar com as instituições financeiras, a fim de fugir dos juros mais altos.
O truque está em pagar as contas em dia e evitar atrasar cartões de crédito. Se possível, diminua ao máximo o número deles e mantenha seu score do Serasa fechado para consultas.
Os gastos supérfluos são os grandes inimigos do orçamento equilibrado. Dedique alguns minutos para analisar o que você mais compra no débito e no crédito. Encontrou itens que podem ser descartados? Corte e reserve esse dinheiro para a poupança ou investimento no imóvel.
Tente manter em suas contas apenas aquilo que realmente precisa. Inclusive, vale renegociar dívidas e mudar planos de internet para diminuir o valor pago mensalmente.
Existem várias opções de pagamento para a compra de imóveis. Desde à vista, para quem já tem o dinheiro em mãos, até o financiamento. Quem não está com pressa conta também com o consórcio e lida com uma parcela mais em conta em comparação à segunda opção.
Busque conhecer melhor cada forma de pagamento e veja o que cabe no seu bolso. O consórcio pode ser bastante útil se você não pretende se mudar imediatamente e, se conseguir juntar um bom dinheiro, poderá adiantar algumas parcelas.
Taxas e juros estão diretamente relacionados a imóveis. Se a Selic está em alta, este não é um bom momento para os financiamentos, já que as taxas trabalhadas pelos bancos também estão altas. Agora, se a Selic está em baixa, o truque está em se atentar a qual instituição financeira trabalha com as melhores taxas para você.
Pesquise, faça simulações e veja se, por exemplo, no banco em que já possui conta não encontra vantagens no parcelamento e no pagamento do financiamento. O uso do FGTS como entrada também ajuda a abater juros e pode ser interessante para você.